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Câmara aumenta gasto em R$ 2,5 mi com reajuste do auxílio alimentação de servidores
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ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA
Sem alarde, a Câmara dos Deputados aumentou durante o recesso o valor do auxílio alimentação pago a todos os servidores da Casa, uma medida que irá custar este ano R$ 2,5 milhões aos cofres públicos. O reajuste foi autorizado no último dia 6 de agosto e vai beneficiar 15 mil servidores. O auxílio passou de R$ 638,00 para R$ 670,00.
O valor é pago em dinheiro e não é considerado salário. Dessa forma, fica fora do cálculo do teto pelo qual nenhum servidor pode ganhar mais que um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
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O aumento de 5% foi com base no IGP, índice que mede a inflação no atacado, construção civil e para o consumidor e é usado mais para operações de mercado no atacado. Pelo IPCA, que mede a inflação de preço ao consumidor, o percentual seria menor, de 3,1%. O último reajuste foi em 2008. No ano passado não havia dinheiro no orçamento para tanto, segundo o diretor-geral, Sérgio Sampaio.
O reajuste foi dado por decisão administrativa, sem passar pelos deputados. Há previsão para isso em ato da Mesa de 1996. O índice também é definido no ato. O diretor-geral da Câmara disse que nem avisou o presidente da Casa, Michel Temer (SP), que é candidato a vice de Dilma Rousseff (PT) na disputa presidencial. "Fui eu que concedi, com base na delegação que a Mesa me deu."
Em junho, a Câmara já havia autorizado aumento salarial para os servidores de 15%, em média, para os concursados, e de 33%, em média, para os que entraram sem concurso público. Com o reajuste, o menor salário sobe dos atuais r$ 3.427 para R$ 4.340 e o maior salário vai de R$ 13.185 para R$ 17.352, sem contar com o adicional de especialização.
O Senado informou que não reajustou o auxílio alimentação dos seus servidores este ano. O valor pago é de R$ 638.
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