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'Nunca vi tanta invasão na cidade de São Paulo, parece até orquestrado', diz Marta

Bruno Santos/ Folhapress
Marta Suplicy (PMDB) e Andrea Matarazzo (PSD) participam de evento de almoço no Secovi-SP
Marta Suplicy (PMDB) e Andrea Matarazzo (PSD) participam de evento de almoço no Secovi-SP

A senadora Marta Suplicy (PMDB), candidata à Prefeitura de São Paulo, voltou a criticar nesta sexta-feira (19) a atuação do prefeito Fernando Haddad, que busca a reeleição, em relação à questão de habitação e das ocupações.

"Eu nunca vi tanta invasão na cidade de São Paulo como tenho visto agora, parece até orquestrado", disse a senadora. "Nós temos que ser muito firmes, coibir invasões e, ao mesmo tempo, negociar o que já está acontecendo", afirmou.

A candidata comparou dados de sua gestão com a de Haddad. De acordo com a campanha da senadora, ela entregou mais de 23 mil unidades habitacionais durante sua gestão na cidade (2001 a 2004) e deixou outras 10 mil em construção. "A atual gestão construiu 8 mil unidades habitacionais. Se você pegar esses números, da pra entender um pouco –ninguém está provando, é muito diferente–, mas da para entender um pouco por que a cidade está inteirinha invadida", argumentou.

A peemedebista disse que as pessoas estão "no desespero" e que há também uma "indústria da invasão" de prédios.

"As pessoas estão no desespero. É uma crise, estão desempregados e elas vão para onde da para ficar", afirmou. "Claro, tem prédio com PCC, como a gente viu no jornal, tem uma indústria da invasão, tudo isso tem. Mas tem gente que não está nessa situação, tem muita gente que está precisando que a prefeitura de um aluguel social para viver", concluiu.

"Parece que são 75 prédios no centro da cidade ocupados", acrescentou, ao aventar a possibilidade de se fazer o retrofit de edifícios antigo, ou seja, a reforma e transformação de quartos de hotel em apartamentos.

BRAÇO DIREITO

Marta e o vice de sua chapa, o vereador Andrea Matarazzo (PSD), participaram nesta sexta de um almoço com o Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo. Lá a senadora afirmou que Matarazzo será seu braço direito durante sua eventual gestão.

"Foi uma aliança política primeiro, mas agora está uma aliança de rumos muito claros e de compartilhamentos de ideias para a cidade, o que foi uma surpresa grande pra mim e pra ele", disse. "Já vou adiantando que ele vai ser o braço direito na prefeitura pelo conhecimento que ele tem da cidade", prometeu.

Mais adiante no encontro, a senadora disse que Matarazzo será titular da secretaria que ele desejar. O presidente municipal do PMDB, José Yunes, amigo do presidente interino Michel Temer, também participou do almoço.

Durante sua fala, Marta referiu-se a Matarazzo como o "universitério-mor", em alusão a programas de auditório de perguntas e respostas, em que os participantes podem receber ajuda de universitários.

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