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'Não faço política olhando no retrovisor', diz prefeito eleito em Osasco sobre transição

Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress
OSASCO, SP - 30.10.2016: SEGUNDO TURNO EM OSASCO 2016 - Na foto o candidato Rogério Lins chega ao seu local de votação. Segundo turno das eleições 2016 para prefeito da cidade de Osasco disputada entre os candidatos Rogério Lins (PTN) e Jorge Laps (PDT). (Foto: Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 1223336 *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
Rogério Lins (PTN), prefeito eleito de Osasco chega ao seu local de votação no domingo (30)

"Eu não faço política olhando no retrovisor", diz o prefeito eleito de Osasco, na Grande São Paulo, Rogério Lins (PTN). Após uma campanha marcada por ataques entre os adversários, o vencedor afirma que espera uma transição tranquila com o atual prefeito, Jorge Lapas (PDT).

"Nós vamos ter um primeiro ano muito difícil com questões orçamentárias, então se não tivermos união, quem vai sofrer é a população", diz.

Azarão –foi para o segundo turno da disputa graças à impugnação de Celso Giglio (PSDB), que liderava a disputa– o vereador teve a maior votação da história do município, com 218 mil votos.

"Acho que se deve ao desejo de renovação da população", diz ele, que ficou com 61% dos votos, contra 38% Lapas.

Durante a campanha, os dois ex-afilhados do presidente estadual do PT e ex-prefeito, Emídio de Souza, brigaram pelo título de "novo" e tentaram colar um ao outro a imagem de candidato da sigla –que perdeu o comando da cidade após 12 anos de hegemonia.

Ganhou Lins, candidato apoiado pelos tucanos João Doria, prefeito eleito de São Paulo, e Geraldo Alckmin, governador do Estado. Segundo o prefeito eleito, já estão sendo definidas parcerias.

Com o governo estadual, uma seria a construção de um novo piscinão na zona norte da cidade, conhecida por alagamentos frequentes nas estações chuvosas. "E vamos precisar fazer uma limpeza permanente, que hoje não é realizada", diz. "Acho que a falta de diálogo entre as esferas nos últimos anos prejudicou a população".

Segundo Lins, o governador teria sinalizado também um aumento do efetivo de policiais militares no município, um dos mais violentos da região –em 2015, ficou entre os cinco municípios com mais crimes na Grande São Paulo, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Para melhorar o problema da segurança pública, o atual vereador afirma que pretende ainda aumentar o efetivo da guarda municipal da cidade, que hoje conta, diz Lins, com 250 pessoas para uma população estimada em 696 mil em 2016, segundo o IBGE.

"Nós pretendemos triplicar esse número e aumentar as rondas nas primeiras horas da manhã, quando ocorrem os crimes", afirma Lins.

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