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No RS, prefeito eleito promete escolher candidatos com base em currículos

Paulo Pasa/Futura Press/Folhapress
CAXIAS DO SUL,RS,30.10.2016:ELEIÇÕES-DANIEL-GUERRA-PREFEITO-CAXIAS-SUL - Eleições. O candidato do PRB, Daniel Guerra comemora após ser eleito prefeito de Caxias do Sul (RS), neste domingo (30). Eleitores acompanharam o prefeito eleito em uma caminhada da igreja de São Pelegrino à sede da Prefeitura. (Foto: Paulo Pasa/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
O prefeito eleito Daniel Guerra (PRB) comemora vitória em Caxias do Sul (RS)

Em Caxias do Sul (RS), o prefeito eleito Daniel Guerra (PRB) fez um apelo por currículos e recebeu 2.275 de pessoas interessadas em trabalhar na sua gestão.

As candidaturas foram enviadas entre 31 de outubro, dia seguinte à eleição, e a última sexta-feira (4).

A iniciativa está relacionada com duas promessas de campanha: reduzir pela metade os chamados cargos de confiança e contratar com base em critérios técnicos.

Mesmo pessoas do partido precisarão passar por seletiva, diz o eleito. Caso alguém do PRB ou dos partidos que o apoiaram (PR e PEN) quiser trabalhar na gestão, terá de mandar currículo.

No segundo turno da eleição, Guerra derrotou o candidato apoiado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), Édson Néspolo (PDT), coligado com 21 partidos. Guerra venceu por 62,79% dos votos contra 37,21% de Néspolo.

"Temos um grande projeto de cidade, que não é projeto de políticos e partidos", afirmou Guerra à Folha.

O prefeito eleito era filiado ao PSDB até 2013, quando foi expulso do partido por criticar a gestão de Alceu Barbosa Velho (PDT) —o PSDB integra a base da prefeitura.

Antes de contratar novos funcionários, Guerra diz que "irá valorizar" os cerca de 7.000 servidores municipais. A preferência para cargos de secretário e diretores será para concursados. Caso não encontre alguém que atenda os critérios, promete selecionar quem enviou currículo.

A primeira triagem, diz, ocorrerá por profissionais de recursos humanos, seguida de entrevista. Na terceira fase, diz Guerra, os candidatos serão entrevistados pelo próprio prefeito e chefes de áreas.

Atualmente, segundo ele, existem cerca de 292 cargos comissionados, que custam R$ 24 milhões por ano. Cortando a metade, ele afirma que usará os recursos para abrir uma Unidade de Pronto Atendimento fechada há dois anos por falta de verba.

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