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Institutos detectaram tendências do 2º turno

Ao contrário do primeiro turno, as eleições municipais do último domingo (30) não reservaram muitas surpresas, e os institutos de pesquisa conseguiram captar com grande proximidade as tendências de voto.

No Rio de Janeiro, as pesquisas detectaram o crescimento do candidato do PSOL, Marcelo Freixo, mas sinalizaram que isso não seria suficiente para derrotar Marcelo Crivella (PRB), que venceu com 59,36% dos votos válidos, contra 40,64% do rival.

Nos levantamentos do Datafolha e Ibope, na véspera da eleição, Crivella estava com 58% e 57% dos votos, respectivamente, enquanto Freixo tinha 42% e 43%.

O candidato do PSOL vinha ganhando força nas pesquisas anteriores, quando subiu de 34% para 37% e para 42% na pesquisa Datafolha.

Já o candidato do PRB, que chegou a ter 66% dos votos válidos em meados de outubro, caiu para 63% e depois para 58%.

O HISTÓRICO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA - As pesquisas na reta final da campanha e o resultado das eleições em três capitais

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No Recife, a vitória de Geraldo Julio (PSB) já estava consolidada desde as primeiras pesquisas eleitorais para o segundo turno. No primeiro levantamento do Datafolha, ele alcançou 58% dos votos válidos comparado com os 42% de João Paulo (PT).

Na véspera do pleito, o Datafolha apontava a vitória do candidato do PSB com 60% dos votos, enquanto o Ibope estimava 59%. Geraldo Julio foi eleito com 61,30% dos votos contra 38,70% do rival.

A margem de erro dos institutos era de três pontos percentuais, para mais ou para menos, nas pesquisas feitas ao longo da campanha. Nas pesquisas Datafolha da véspera e na boca de urna do Ibope, a margem era de dois pontos percentuais.

O HISTÓRICO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA - As pesquisas na reta final da campanha e o resultado das eleições em três capitais

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"O segundo turno é muito diferente do primeiro, em que cada vez mais eleitores deixam para decidir seu voto na última hora", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha. "No segundo turno, boa parte dos eleitores escolhe com antecedência."

Para Márcia Cavallari, CEO do Ibope, "a decisão do primeiro turno é muito mais complexa, porque tem muitos candidatos a prefeito, além do voto para vereador".

A grande surpresa do primeiro turno da eleição foi a vitória antecipada de João Doria (PSDB) em São Paulo, com 53,29% dos votos.

Na capital paulista, muitos eleitores escolheram seus candidatos apenas a caminho da urna. Ainda assim, o Datafolha foi o único instituto a indicar que João Doria poderia liquidar a eleição na primeira votação, quando apontou o tucano com 44% dos votos válidos, seguido por Fernando Haddad (PT) com 16%.

PLACAR APERTADO

Em Belo Horizonte, o placar foi apertado, mas já fazia algum tempo que Datafolha e Ibope sinalizavam a vitória de Alexandre Kalil (PHS).

João Leite (PSDB) recebeu mais votos no primeiro turno e saiu na frente na primeira pesquisa do Datafolha, mas, a partir do segundo levantamento, o instituto detectou a virada de seu adversário.

Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, conseguiu 52,98% dos votos válidos ante 47,02% do tucano.

Na última pesquisa Datafolha, Kalil estava com 52% e João Leite, com 48%. Já segundo o Ibope, o placar apontava 53% a 47%.

O HISTÓRICO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA - As pesquisas na reta final da campanha e o resultado das eleições em três capitais

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