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Candidatos nacionalizam debate no Rio e atacam PMDB

Os candidatos à Prefeitura do Rio nacionalizaram o debate sobre a cidade e focaram em críticas ao PMDB, do prefeito Eduardo Paes, no debate desta sexta-feira (9) na Rede TV!.

Pedro Paulo (PMDB) foi o alvo principal dos adversários. Eles criticaram a gestão Paes, o PMDB e citaram indiretamente a investigação contra o peemedebista por agressão à ex-mulher –o caso foi arquivado no STF (Supremo Tribunal Federal).

"Parece ser critério na prefeitura contratar quem bate em mulher", disse o deputado Marcelo Freixo (PSOL).

"Quem bate em mulher não deveria administrar uma cidade", disse o deputado Índio da Costa (PSD).

Sem ter sido citado nominalmente, Pedro Paulo não teve o direito de resposta solicitado.

O deputado Alessandro Molon (Rede) citou o roubo de vigas da Perimetral para criticar a sigla de Pedro Paulo. "O PMDB roubou coisas que ninguém imagina. Deveria ir para o Guiness Book."

Enquanto Crivella mantem-se isolado na liderança nas pesquisas de intenção de voto, cinco candidatos dividem o segundo lugar em empate técnico. Pedro Paulo foi o que mais oscilou positivamente nas duas últimas semanas –três pontos percentuais, no limite da margem de erro–, o que o levou a ser alvo preferencial.

O candidato do PRB e Freixo fizeram uma "dobradinha" para criticar o PMDB de Pedro Paulo, candidato apoiado pelo prefeito.

Crivella disse que quem faz o planejamento da cidade "são as empresas da Lava-Jato". Freixo, na abertura do debate, cobrou a posição dos adversários sobre a cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB). Os dois criticaram o plano de governo de Pedro Paulo, que copiou o Plano Estratégico da prefeitura.

Pedro Paulo focou em propostas de seu plano e afirmou que os adversários "eram o mesmo que não acreditavam que a Olimpíada daria certo". Ele citou sua aliança com Paes por três vezes ao longo do debate.

NACIONALIZAÇÃO

Numa disputa pelo segundo lugar nas pesquisas, os candidatos buscaram adaptar seu discurso para atrair eleitores opositores do presidente Michel Temer ou de críticos ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

A deputada Jandira Feghali (PC do B) usou a maioria de suas falas para criticar Temer e afirmar que vai implantar na cidade "o projeto de Lula e Dilma". O deputado Carlos Roberto Osório (PSDB) a questionou se ela "pretende trazer o mesmo projeto que quebrou o país".

O embate mais quente sobre o tema ficou para o fim, no embate entre Crivella e Jandira. A comunista criticou o ex-ministro da Pesca do governo Dilma o chamando de "traíra", por ter votado a favor do impeachment.

"Política não é passar a mão na cabeça dos companheiros", respondeu Crivella.

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