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Lanternas na eleição em BH citam aliados para alavancar votos

Divulgação
Reginaldo Lopes (PT) caminha pelo Aglomerado da Serra
Reginaldo Lopes (PT) caminha pelo Aglomerado da Serra

Em seu primeiro programa eleitoral como candidato a prefeito de Belo Horizonte, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) pediu desculpas pelo "PT que errou" e não citou Lula ou Dilma Rousseff. Depois, Lopes mudou o tom e passou a priorizar a defesa dos ex-presidentes.

Como ele, outros candidatos com baixa pontuação nas pesquisas da capital mineira recorreram aos padrinhos políticos para tentar alavancar votos.

Após a sessão do impeachment, Lopes exibiu uma "carta a Dilma" em seu programa. Dizia que ela foi substituída por "um governo de homens, quase todos delatados, quase todos investigados, todos mancomunados".

Essa semana, fez publicidade parecida, desta vez contra a acusação de Lula na Lava Jato. Na última pesquisa Datafolha ele tinha 4% das intenções de voto.

Procurado, Lopes diz que "sempre teve lado" e "quando começou a campanha, o processo de impeachment de Dilma ainda nem havia sido consolidado, nem as acusações contra Lula feitas". Ele afirma que construiu sua carreira sem apadrinhamentos.

Em empate técnico com Lopes (2%), o deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB) passou a exaltar o fato de ser do mesmo partido de Michel Temer.

Embora descarte a participação de Temer em seu programa eleitoral, Pacheco tem proposto "estreitar laços" com o governo e já defendeu o presidente.

Ao contrário deles, o vice-prefeito e candidato à prefeitura de BH Délio Malheiros (PSD), apoiado pelo prefeito Marcio Lacerda, tem citado o padrinho desde o início da campanha.

Adversários têm usado problemas da atual gestão para criticar Malheiros, e lembram que ele já rejeitou Lacerda -antes de integrar a chapa do prefeito, disse que estaria "com quem estiver contra o Marcio".

Malheiros (4% no último Datafolha) não foi a primeira opção de Lacerda para candidato. O prefeito chegou a lançar o empresário Paulo Brant (PSB) como sucessor, mas desistiu antes que a chapa fosse registrada na Justiça Eleitoral.

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