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Em agenda, Marta é chamada de 'golpista' por manifestante

Marlene Bergamo/Folhapress
PODER ELEIÇOES- Sao Paulo - A candidata a Prefeita, Marta do PMDB, faz campanha em Parelheiros, Zona Sul da cidade. Na foto, Mellany Bárbara, 22, protesta e levanta cartaz onde se le "golpista" e "traidora". Ela diz que seu primeiro voto, aos 16 anos, foi para Marta, quando ainda era do PT. Mallany teve o cartaz arrancado das maos, e foi afastada por pessoas que carregavam bandeiras e por cabos eleitorais da região. 21/09/2016 - Foto - Marlene Bergamo/Folhapress - 017
Estudante hostiliza Marta Suplicy em agenda de campanha em São Paulo

Em agenda de sua candidatura em São Paulo, a senadora licenciada Marta Suplicy (PMDB), que almeja se eleger prefeita, não teve a melhor das recepções em sua visita ao bairro de Vargem Grande, em Parelheiros, extrema zona sul da cidade, nesta terça-feira (22).

Marta, que é ex-petista e foi uma das congressistas que votou pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, foi acusada de ser "golpista" por uma moradora da região.

A estudante de Serviço Social Mellany Barbara, 22, se preparou para a passagem da candidata com um cartaz em que se lia com as palavras "golpista" e "traidora".

Mellany foi rodeada por cabos eleitorais e pessoas que acompanhavam a agenda de Marta na região. Ela disse que o cartaz foi arrancado de suas mãos por um apoiador da candidata peemedebista.

As agendas da senadora costumam ser produzidas com o auxílio de lideranças locais, que mobilizam os moradores e reúnem residentes do bairro visitado. Nesse contexto, a candidata é, em geral, ovacionada pelo público.

A estudante diz que seu primeiro voto, aos 16 anos, foi para Marta. Na ocasião, em 2000, a então petista conquistou a cadeira que hoje ocupa no Senado.

"Ela fez coisa boa. Se eu falar que não, eu vou estar mentindo", declarou, sobre a gestão de Marta na Prefeitura (2001-2004).

"Mas ela se juntou com os golpistas. Ela fez a fama, fez o nome dela em cima do PT e, quando o negócio foi ficando ruim pra ela, ela se mandou. Foi pro partido dos golpistas", reclamou.

No Facebook, a estudante escreveu que foi "falar poucas e boas" à ex-prefeita, e acrescentou: "Não aceito golpista na minha quebrada".

O post é acompanhado de duas fotos dela antes de abordar a campanha, ainda com o cartaz em mãos.

Na rede social, Mellany já publicou, em março, imagem com a mensagem "Diga não ao golpe! Ninguém vai tirar a legitimidade que o voto deu".

Procurada para se manifestar sobre o cartaz que Mellany diz ter sido arrancado de suas mãos, a campanha de Marta informou por meio de nota que "lamenta e condena esse tipo de atitude".

"Marta tem sua história marcada pela defesa da democracia e da livre manifestação", diz a nota.

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