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Candidato do PSTU defende que São Paulo dê calote na União

Divulgação/PSTU
Altino de Melo, candidato do PSTU à prefeitura de SP
Altino de Melo, candidato do PSTU à Prefeitura de São Paulo

Candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU, Altino de Melo Prazeres Júnior tem como uma de suas principais propostas acabar com as tarifas no transporte público.

Para ele, a medida seria possível se a cidade estatizasse o serviço e deixasse de pagar sua dívida com a União.

Altino, que tem menos de 1% das intenções de voto no último Datafolha, defende ainda delegar a conselhos populares a decisão de como investir o orçamento municipal.

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Folha - O sr. pretende implantar a tarifa zero na cidade. Como fazer isso sem precarizar outros serviços?
Altino - As pessoas usam o transporte ou para trabalhar para grandes empresas ou para consumir seus produtos. Então, nossa ideia é fazer um estudo para que elas arquem com parte dos custos.

Outra medida é estatizar o serviço para que os lucros vão para a sociedade, não para os empresários. Por fim, defendemos não pagar a dívida com a União.

Um calote na União não prejudicaria outros municípios?
O melhor termo não é calote, mas o "não pagamento" porque a dívida é irregular. E não prejudicaria porque hoje o dinheiro de São Paulo vai para os banqueiros.

É um Robin Hood ao contrário: você tira dos ricos e dá para os mais ricos. Ao não pagar a dívida, pressionaríamos o governo federal a rever sua dívida e sua política de juros.

O sr. propõe a gestão por conselhos populares. Como?
Os conselhos seriam formados por representantes de associações organizadas, como sindicatos e movimentos sociais, e decidiriam não só a condução da política, mas também como investir o orçamento da cidade. A decisão de onde fazer obras não seria do prefeito, mas do coletivo.

Como avalia a gestão do prefeito Fernando Haddad?
Muito ruim. Ele não governou com a população e foi financiado por grandes empresas e partidos corruptos.

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