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"O povo não quis", diz Geddel sobre ausência de PMDB em São Paulo e no Rio

Pedro Ladeira/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 01-09-2016, 12h00: O ministro da secretaria política Geddel Vieira Lima, durante entrevista à FOLHA, em seu gabinete. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER) ***EXCLUSIVA*** ***ESPECIAL***
O ministro da secretaria política Geddel Vieira Lima durante entrevista à Folha em seu gabinete

O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) minimizou a ausência dos candidatos do PMDB em um eventual segundo turno em São Paulo e no Rio de Janeiro. "O povo não quis", disse Geddel à Folha, no início da noite deste domingo (2).

Com pouco mais de 37% das urnas apuradas, Marta Suplicy (PMDB) aparece com apenas 9,89% dos votos na capital paulista, atrás de João Doria (PSDB), com 53,45%, Fernando Haddad (PT), com 16,46%, e Celso Russomanno (PRB), com 13,84%. O Datafolha projeta vitória de Doria no primeiro turno.

Já no Rio, onde 86,51% das urnas foram apuradas, Pedro Paulo (PMDB) tem 15,93% dos votos, atrás de Marcelo Crivella (PRB), com 27, 24%, e Marcelo Freixo (PSOL), com 18,61%, que devem se enfrentar no segundo turno.

Geddel, que trabalhou pela reeleição de ACM Neto (DEM) em Salvador, disse que o resultado no Rio e em São Paulo não o preocupa. Neto foi reeleito com 74,01% dos votos. Até o momento, 94,37% das urnas foram apuradas.

Durante o primeiro turno, o presidente Michel Temer tentou passar a imagem de neutralidade nas eleições municipais. Antes do início da campanha oficial, em agosto, ministros receberam recomendações do braço direito de Temer, Eliseu Padilha (Casa Civl), sobre o comportamento na disputa.

A lista incluía orientações como não subir em palanques onde houvesse enfrentamento de candidatos de diferentes partidos da base aliada, na tentativa de evitar um racha entre as 18 siglas que apoiam o governo. A cartilha, no entanto, não foi seguida por todos os ministros.

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