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'Sobrevivi ao tufão que abalou o PT', diz Suplicy

Reprodução/Twitter/@suplicy
Com 301 mil votos, Suplicy é vereador mais votado em São Paulo
Com 301 mil votos, Suplicy é vereador mais votado em São Paulo

Campeão de votos na disputa pela Câmara de Vereadores de SP, o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) se define como um sobrevivente do tufão que abalou o PT.

Suplicy diz que foi abatido por um tsunami na corrida eleitoral de 2014, quando perdeu a cadeira que ocupava havia 24 anos no Senado Federal. Mas se reergueu graças às mais de cem palestras que deu em 2016 em universidades, escolas, grupos empresariais e sindicatos.

"Sobrevivi e consegui enfrentar o tufão que atingiu o PT neste ano, tendo em conta a experiência de não ter ganhado a eleição de 2014."

Servindo-se de café na sala, Suplicy se diz também agradecido ao presidente municipal do PT, Paulo Fiorillo, pelo espaço reservado no horário eleitoral. Ele reconhece ter recebido tratamento diferenciado em comparação a 2014, quando encerrou a disputa com dívida de R$ 500 mil. Neste ano, sua campanha custou R$ 207 mil.

"Um custo de R$ 0,687 por voto", ressalta.

Nesta segunda (3), antes da aula de piano, Suplicy telefonou para Fiorillo em agradecimento ao apoio. Até a noite, não tinha recebido telefonema dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Questionado sobre seus projetos, Suplicy afirma que a saúde é um aspecto a ser levado em conta. Logo em seguida, revela a disposição de correr na São Silvestre na virada de 2016 para 2017.

Ex-marido de Marta Suplicy –recém-derrotada na disputa pela Prefeitura– ele evita falar da peemedebista. Limita-se a dizer que talvez conquistasse maior respeito se disputasse, dentro do PT, o direito a concorrer ao pleito.

Questionado sobre suas ambições políticas, Suplicy desconversa e abre seu livro para ler o discurso de Martin Luther King "I have a dream".

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