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Leitores aprovam a cobertura eleitoral da Folha, mostra pesquisa

Pesquisa Datafolha realizada na semana passada entre leitores da Folha na cidade de São Paulo sobre a eleição paulistana mostra que 81% consideraram a cobertura do jornal ótima ou boa.

Apenas 12% a avaliaram como regular e 4% como ruim ou péssima.

O percentual dos que seguiram a campanha pela Folha chegou a 90% e o caderno Eleições foi lido por 71%. A maioria (87%) votou no último domingo (2).

O levantamento revela que a grande maioria dos leitores (69%) considerou equilibrada a cobertura do jornal durante toda a campanha eleitoral, sem favorecimento a nenhum dos candidatos.

A pesquisa, realizada entre assinantes e leitores com acesso à assinatura na cidade de São Paulo, mostra também uma divisão clara entre os mais jovens e os mais velhos em suas preferências.

Entre os leitores de 16 a 29 anos, 47% votaram em Haddad, e 33%, em João Doria (PSDB), eleito no primeiro turno. Na faixa de 50 a 69 anos, o tucano alcançou 56%, sua maior vantagem sobre o petista, que ficou com 18% entre os leitores dessa idade.

A margem de erro do levantamento é de cinco pontos percentuais, para mais ou para menos.

No geral, sem considerar faixas de idade ou renda, 46% escolheram Doria, e 26%, Haddad. Na votação de domingo, Doria teve 53,3% e Haddad, 16,7%.

Entre os leitores, Luiza Erundina (PSOL) teve 5% dos votos (3,2% na votação), Marta Suplicy (PMDB), 4% (10,1%), e Celso Russomano (PRB), 2% (13,6%).

Como votaram os leitores da Folha

A diferença entre as preferências varia também conforme a renda do entrevistado: na fatia dos que ganham até dez salários mínimos, Doria obteve 49% dos votos, e Haddad, 17%.

Entre os que têm renda familiar de 10 a 20 salários mínimos, a diferença é menor (40% para o tucano, 35% para o petista), e na parcela com renda superior a 20 salários, Doria alcançou 49%, e Haddad ficou com 35%.

Dependendo da idade dos leitores, as diferenças se mantêm em relação à opinião sobre os governos de Fernando Haddad, na capital, e de Geraldo Alckmin (PSDB), no Estado de São Paulo.

O petista é avaliado como ótimo/bom por 31%, como ruim/péssimo por 34%, e como regular por 35%. Quanto mais jovem o leitor, melhor a avaliação do prefeito. Quanto mais velho, pior.

Avaliação do governo Haddad

A avaliação de Alckmin à frente do Estado também mostra um quadro dividido: 29% o veem como ótimo/bom, 36%, regular, e 34%, ruim/péssimo. Aqui, quanto mais jovem o leitor, pior a avaliação do governador.

Avaliação do governo Alckmin

Questionados também sobre o presidente Michel Temer (PMDB), apenas 21% aprovam sua gestão. Os demais a avaliam como regular (32%), ruim/péssima (32%) ou não opinaram (15%). A taxa de reprovação é bem maior entre os mais jovens (51%) e cai conforme o avanço da faixa etária do entrevistado.

Informados de que, pela Constituição, se Temer renunciar ao cargo até 31 de dezembro, eleições diretas para presidente serão convocadas, os leitores foram questionados se o peemedebista deveria ou não renunciar.

Para a maioria (57%), Temer não deveria deixar o cargo, 37% acham que deveria e outros 6% não opinaram. O apoio à renúncia é mais alto entre os mais jovens (58%) e mais baixo na faixa de 50 a 69 anos (24%).

Temer deveria renunciar?

"A pesquisa mostra que a Folha tem um leitorado mais jovem cuja opinião contrasta com a dos demais leitores", afirma Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha. "Ele é mais crítico em relação tanto ao jornal quanto aos governantes e cobra mais de ambos."

Perfil do leitor da Folha

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