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Carros campeões de venda ganham novas versões no segundo semestre

Montadoras investem nas estreias para reconquistar consumidores

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De agora até o fim do ano, serão raras as semanas em que nenhum carro será lançado no Brasil. As montadoras investem tudo nas estreias para reconquistar os consumidores. O público anda temeroso e evita empregar seu dinheiro na compra de um modelo zero-quilômetro.

Houve aumento de 10,8% na comercialização de veículos leves no primeiro semestre deste ano, mas o resultado não é tão bom quanto parece. 

Os emplacamentos no varejo cresceram apenas 1,7% na comparação com o mesmo período de 2018, de acordo com a Fenabrave (entidade que representa as distribuidoras de automóveis).

Ou seja: a alta se deve às vendas diretas, modalidade que tem nas locadoras e nos donos de grandes frotas os principais compradores.

É um negócio necessário para manter as fábricas ativas, mas menos rentável. 

Empresas de aluguel compram milhares de carros de menor valor e com grandes descontos concedidos pelas montadoras. O lucro de verdade está nos clientes de carne e osso, e as marcas irão atrás deles com suas estreias.

Os compactos puxam a fila de lançamentos. Renault Logan e Sandero chegam às lojas em agosto redesenhados e com mais equipamentos. Depois virão o novo Chevrolet Onix (sedã e hatch) e a família 2020 do Hyundai HB20.

Outro modelo deve estrear em outubro: o sedã médio Toyota Corolla, que vai ganhar uma inédita versão híbrida flex capaz de rodar com etanol, gasolina ou eletricidade.

Quatro outros veículos passam por mudanças discretas na linha 2020 para tentar reavivar o interesse do público: a picape Fiat Toro, o jipinho urbano Hyundai Creta e as duas opções do médio Chevrolet Cruze (hatch e sedã). Todos já estão a caminho das concessionárias.

Juntas, as versões atuais desse quarteto tiveram 352 mil unidades emplacadas no primeiro semestre de 2019, ainda segundo a Fenabrave. O número equivale a 28% do total de veículos leves vendidos entre janeiro e junho.

São modelos que certamente estarão presentes nas frotas das locadoras, mas o alvo principal é o varejo.
As montadoras terão muito trabalho para convencer seus possíveis clientes que, além das preocupações com o autocontrole financeiro em um país que não cresce, estão mais exigentes.

Para o comprador, é simples: os carros novos precisarão oferecer mais itens de segurança e conforto, gastar menos combustível, ser visualmente interessantes e não ter aumento de preços.

Ou as montadoras atendem a esses anseios ou terão de se contentar em vender para locadoras e demais donos de grandes frotas.

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