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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Descrição de chapéu universidade

Acionistas das Americanas devem depor em CPI sobre fraude

Os três grandes dificilmente escapam da Comissão Parlamentar de Inquérito

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Os três grandes acionistas da rede varejista Americanas dificilmente escapam de depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito que trata da quebra da rede e da fraude que havia na sua gestão.

É provável que sejam tratados com cortesia, mas devem se preparar para responder à seguinte pergunta de um deputado: Os senhores não estavam na direção da Americanas e eu acredito nisso. Sendo um empresário bem-sucedido, o senhor não viu a fraude de dezenas de bilhões de reais. Se o senhor me diz que não sabia das malfeitorias do gerente da loja da praça Marechal Deodoro, na minha cidade, eu entenderia. O que o senhor quer que eu entenda?

Entrada de uma unidade das Lojas Americanas no Rio de Janeiro - Mauro Pimentel - 29.jan.2023/AFP

O repórter Lauro Jardim revelou que os diretores da rede (nada a ver com os grandes acionistas) venderam R$ 244 milhões de ações da empresa no segundo semestre de 2022, quando ela emborcou. Um ano antes, um deles (Márcio Cruz) comprou uma casa no Jardim Pernambuco, no Leblon, por R$ 32,6 milhões, pagos à vista.

A falta de sorte do reitor

Mexer com estudantes não traz sorte. Em 2007, o diretor da Faculdade de Direito da USP, João Grandino Rodas chamou a tropa de choque da PM para desalojar alunos que ocupavam parte do prédio. Afrontou a lição do reitor Pedro Calmon, que disse ao comandante da tropa da PM do Rio que pretendia desocupar a Faculdade de Direito: "Aqui só se entra com vestibular".

Na semana passada, Grandino Rodas foi condenado a pagar uma indenização por ter celebrado um acordo com um banqueiro e um advogado. Os dois pagariam a reforma de um auditório, banheiros e uma sala de aulas. Em troca, ganhariam placas homenageando-os.

Grandino foi condenado por não cumprir os trâmites da faculdade. Tudo bem, mas penalizar diretores que aceitam doações e prestam as devidas contas é um desestímulo para quem pensa em dar dinheiro para as combalidas universidades públicas.

Zanin no STF

Cristiano Zanin é um homem de poucas palavras, mas no Supremo Tribunal Federal continuará seguindo hábitos de sua vida de advogado.

Não há registro de que tenha feito palestras remuneradas.

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