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Roteirista. Escreve para programas e séries da Rede Globo.

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Desvendamos os cartazes do 7 de Setembro, de 'out of communism' a 'euautorizo'

Para os otimistas do apocalipse, as diferentes mensagens, muitas em inglês, foram uma espécie de entretenimento

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Ficaram abaixo das expectativas as manifestações em apoio a Bolsonaro no Sete de Setembro.

Não que tenham sido um fiasco. Com quase 600 mil mortos por Covid-19 e 13% da população abaixo da linha da pobreza, qualquer um apoiando esse desgoverno é uma derrota.

Mas, com transporte gratuito e vale-alimentação financiados pelos organizadores, tem quem aceite ir até em programa de auditório da RedeTV!

Se ver aquelas pessoas embrulhadas na bandeira do Brasil causou, para muitos, uma certa melancolia, para os otimistas do apocalipse, os diferentes cartazes, muitas vezes em inglês, foram uma espécie de entretenimento.

Na difícil tarefa de desvendar o que realmente pediam os manifestantes, a coluna selecionou alguns dos cartazes dos protestos.

Independência ou morte

Frase muito vista e ouvida nos atos. Não faz sentido, já que Bolsonaro é um grande defensor da dependência financeira de cargos públicos por parte dos seus familiares e de desvios de salários nas rachadinhas.

Bolsonaro, #euautorizo

Vista em camisetas, a frase é um pouco vaga. Estão autorizando o quê? Que o presidente tome posse da família? Do salário (nessa parte ele é craque)? São muitas possibilidades, o que é arriscado, pois o presidente provou ser capaz de tudo.

Radicais da cultura

A frase estampada na camisa do secretário da Cultura, Mario Frias, é um belo exemplar da autoestima do homem branco, já que seu último ato radical foi atuar em “Malhação”.

Out of communism!

Faixa vista em Brasília com a intenção de clamar pelo fim do comunismo. Com o erro de inglês, acabou significando “comunismo esgotado”. Não deixa de ser uma verdade, pois o comunismo deve estar esgotado de ser citado por quem não sabe direito o que é comunismo.

Pela liberdade

Não faz muito sentido protestar por liberdade e defender atos não democráticos. A não ser que essa liberdade tenha a ver com Fabrício Queiroz recebendo tapinhas nas costas nos protestos do Rio de Janeiro.

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