Jornalista, autor de “Confesso que Perdi”. É formado em ciências sociais pela USP.
Não compare as seleções brasileiras de 1969 e 2021
Há uma heresia na praça devido aos resultados do Brasil nas Eliminatórias
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A seleção brasileira, acreditem a rara leitora e o raro leitor, já perdeu da Venezuela uma vez.
No 18º encontro entre os dois times, até então com 17 vitórias nacionais, em Boston, em 2008, sob o comando do técnico Dunga, os venezuelanos venceram por 2 a 0.
O time derrotado não era fraco, embora estivesse longe de ser maravilhoso, porque craque mesmo não tinha nenhum, embora tivesse o Imperador Adriano no comando do ataque:
Doni; Daniel Alves (Maicon), Henrique, Luisão e Gilberto; Gilberto Silva (Josué), Elano (Mineiro) e Anderson (Rafael Sobis); Robinho, Alexandre Pato (Diego) e Adriano (Luís Fabiano), foram os 17 perdedores em amistoso diante de mais de 54 mil torcedores.
De lá para cá, a Amarelinha retomou a invencibilidade nos nove jogos disputados, mas a história mudou, pois com seis vitórias e nada menos que três empates, todos sem gols.
A seleção Vinotinto já não é saco de pancadas, apesar de estar fazendo Eliminatórias como nos velhos tempos, em nove jogos com apenas uma vitória (sobre o Chile, por 2 a 1, em novembro do ano passado) e um empate 0 a 0 com o Uruguai, mais recentemente, mas nem tanto, em junho último, ambos os jogos na Venezuela.
Nesta quinta-feira, às 20h30, em Caracas, a maior atração brasileira é a ausência de Neymar.
Há quem diga que a falta dele preencherá uma lacuna, provavelmente influenciado pelo fato de que as melhores atuações da seleção, após a Copa na Rússia, aconteceram sem o atacante do PSG, na Copa América de 2019, quando uma lesão no tornozelo o tirou do torneio.
Entre as tais melhores atuações certamente não está exatamente a do empate contra a Venezuela, sob vaias da Fonte Nova, em Salvador.
Mestre Tostão não consegue desapegar da seleção e é mais que justificável, porque quem vestiu a camisa dela e com o brilho que a vestiu —e com o tricampeonato mundial ainda por cima, no time considerado o melhor de todos os tempos— tem mesmo de olhar com carinho e propor mudanças como as dele em sua coluna, a melhor do país.
Pois acontece que quem viu aquela equipe, desde as Eliminatórias sob o comando de João Saldanha, com seis vitórias em seis jogos, e ouve e lê que a de Tite a superou por ter vencido os oito jogos que disputou, só pode ter duas reações: a primeira, a de concordar, é verdade, a marca de 1969 foi superada; a segunda, a de desafiar, que termine 100% como aquela e mais, que depois ganhe todos os jogos da Copa do Mundo.
Se tal façanha acontecer, considerando-se que ainda faltam dez jogos na fase classificatória e mais sete no Qatar, bem, aí haverá motivos de sobra para voltar a se apegar à seleção, embora seja praticamente certo que seguirá sendo um desvario comparar individual e tecnicamente os dois selecionados.
Cadê Carlos Alberto Torres, cadê Gérson, onde há um Jairzinho, Rivellino, e…e o Rei Pelé? Cadê, também, Tostão?
Sim!, rara e raro, Tostão está aqui, nesta Folha, duas vezes por semana.
Que sorte nós temos.
Fiel Feliz
Começou com o susto do pênalti bobo que deu vantagem ao Bahia. Seguiu com outro penal tonto que resultou no empate corintiano e na expulsão do autor, no fim do primeiro tempo. E culminou com a vitória fácil por 3 a 1 no reencontro da Fie l com o alvinegro em Itaquera.
Mas a atuação ficou longe da exibida em Bragança.
Porque Renato Augusto não esteve bem.
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