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Justiça veta crianças no sambódromo de SP por risco de Covid

Decisão para crianças abaixo de 12 anos diz que grupo não estará imunizado a tempo do Carnaval

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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo publicou uma portaria que proíbe a participação de crianças com menos de 12 anos nos desfiles e ensaios de Carnaval no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista, sob a justificativa de que o grupo não estará imunizado contra a Covid-19 a tempo.

A vacinação infantil na cidade começou nesta segunda-feira (17), mesma data em que a Liga que representa as escolas de samba diz ter tomado conhecimento da decisão da juíza Fátima Pereira da Costa e Silva alertando para os riscos. Os desfiles no Anhembi têm início previsto para 25 de fevereiro.

Nesta primeira fase da imunização, a orientação é que as prefeituras priorizem a aplicação em crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, deficiência, indígenas e quilombolas.

Como antecipado pela coluna, o protocolo final do Carnaval no sambódromo paulistano vai exigir comprovante vacinal completo. Com isso, a ala infantil das agremiações pode ficar fora da avenida.

Ensaio da escola de samba Império da Casa Verde em setembro de 2021 com fantasias 'piloto' pensadas para o uso de máscara - Divulgação

O despacho da juíza com o veto foi publicado em 11 de janeiro. A Liga informou que seguirá o que for definido pelas autoridades e que não pretende recorrer da medida.

O Carnaval deverá ser realizado neste ano com 70% do público comportado em suas arquibancadas e também nos camarotes, diante da apreensão com o alastramento da Covid-19.

A medida foi discutida nesta segunda (17) durante reunião entre a prefeitura e a Liga e deve integrar o relatório final de protocolos para o evento. A previsão é que o documento fique pronto entre esta quarta (19) e quinta-feira (20).

Além da vacinação, o conjunto de regras deve incluir o uso de máscara de proteção na avenida e a diminuição de 2.000 para 1.500 foliões por escola.

Também haverá a exigência de comprovante vacinal e a exclusão do quesito harmonia na apuração —já que, com a boca dos integrantes encoberta, seria impossível avaliar o canto.

As autoridades sanitárias da capital paulista não trabalham com a hipótese de cancelamento do evento —como já ocorreu com o Carnaval de rua.

A realização dos blocos foi cancelada pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) neste mês, assim como aconteceu em outras cidades. Cerca de 680 blocos chegaram a se inscrever para a folia paulistana.

JOELMIR TAVARES (interino), com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

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