Siga a folha

Descrição de chapéu Zé Celso

'Danilo Miranda foi o nosso Espírito Santo da cultura', diz ator do Teatro Oficina

Ricardo Bittencourt lembra da alegria do diretor do Sesc em ser padrinho de casamento de Zé Celso e Marcelo Drummond

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O ator Ricardo Bittencourt lembra que o sociólogo Danilo Santos de Miranda, morto no domingo (29) aos 80 anos, era um dos mais animados na festa de casamento de Zé Celso com o ator Marcelo Drummond, que ocorreu em junho deste ano, no Teatro Oficina.

Miranda foi o primeiro padrinho do casal a ser convidado. "E ele ficou muito entusiasmado ao receber o convite", recorda-se Bittencourt, principal articulador da celebração de oficialização da união do casal.

Danilo Miranda e Helena Ignez cumprimentam Zé Celso e Marcelo Drummond em casamento - Eduardo Knapp -6.jun.2023/Folhapress

"No dia do evento, ele cantava, dançava, fazia comentários", relata o ator.

Como se tratava de um "rito artístico-ecumênico", Bittencourt decidiu nomear Danilo Miranda como "o Espírito Santo" daquela cerimônia. "Ele riu muito [do título]", diz o ator. "E eu acho isso mesmo. Ele foi o nosso Espírito Santo da cultura", acrescenta.

Para o artista, o casamento de Zé Celsoque morreu um mês após a celebração— acabou se tornando uma "grande festa de despedida".

Danilo Miranda e Zé Celso se tornaram mais próximos em 1993, quando o diretor teatral enfrentava dificuldades financeiras para a montagem de "Hamlet". O sociólogo e diretor do Sesc São Paulo, então, telefonou e marcou de visitar Zé Celso no apartamento em que ele morava, no centro da capital paulista.

"Ele se ofereceu para fazer ensaios em várias unidades do Sesc, com oficinas em cidades do interior, para os funcionários. Houve de início até um exagero. Assim mesmo ele bancou", lembrou Zé Celso, em entrevista à Folha, em abril deste ano.

"Se não tivesse Danilo Miranda, não tinha teatro em São Paulo. Só teria musical. Ele é praticamente o ministro da Cultura de São Paulo. Apoiou ‘O Rei da Vela’, ‘Roda Viva’ e ‘Fausto’."

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas