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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bolsonaro vai ao TSE contra propaganda em que Lula o relaciona a comer carne humana

Ministro Fábio Faria diz que uso do material denota desespero e vai ser negativo para o PT

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São Paulo

A campanha de Jair Bolsonaro (PL) vai acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o vídeo veiculado hoje no horário eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que o presidente fala em comer carne humana.

O vídeo é de 2016, realizado em entrevista do então deputado federal ao jornalista Simon Romero, do The New York Times. Para a campanha de Bolsonaro, trata-se de fake news, pois consistiria em recorte que tira de contexto a declaração.

"É desespero, o PT usando fake news, frase fora de contexto. Os sites ontem já disseram isso, recortaram um pedaço. O presidente fala que na selva você passa por maus bocados, tem gente que acaba, pela lei da sobrevivência, comendo carne humana, de índio, de animal, de qualquer coisa. Aí cortaram só essa parte e colocaram", diz Fábio Faria, ministro das Comunicações e um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro.

"O desespero bateu. Nossa opinião é essa propaganda vai ser negativa para o PT. Vamos entrar no TSE contra ela, para que eles coloquem a matéria dentro de contexto", completa.

"Eu queria ver o índio sendo cozinhado. Daí o cara: se for, tem que comer. Eu como", diz Bolsonaro, no trecho destacado na propaganda petista.

Bolsonaro relatava uma experiência em uma comunidade indígena em Sururucu, localizado em Vista Alegre (RO). "Morreu um índio e eles estão cozinhando. Eles cozinham o índio, é a cultura deles. Cozinha por dois três dias e come com banana" disse na entrevista.

"Como a comitiva não quis ir, porque tinha que comer o índio, não queriam me levar sozinho lá", explica. "Eu comeria o índio sem problema nenhum, é a cultura deles, e eu me submeti àquilo", finalizou o presidente.

Ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro disputam o segundo turno em 2022 - Gabriela Biló/Folhapress e Pedro Ladeira/Folhapress

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