Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bolsonaro deve usar caso das joias como pretexto para adiar volta dos EUA

Aliados acreditam que, no Brasil, ex-presidente vira alvo fácil de opositores

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sido aconselhado a adiar a volta dos Estados Unidos após a revelação da retenção pela Receita Federal de joias avaliadas em R$ 16 milhões.

Os acessórios seriam um presente do governo da Arábia Saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Seus aliados defendem que é melhor aguardar os desdobramentos das investigações na PF (Polícia Federal), que deve ouvir o ex-ministro Bento Albuquerque e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, auxiliar próximo da família.

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa na CPAC (Conservative Political Action Conference), nos Estados Unidos (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein) - REUTERS

Caso retorne ao Brasil em março, como anunciado, será alvo fácil de opositores e integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação é de que as explicações dadas até o momento não foram suficientes para afastar o desgaste político do episódio.

O entorno do ex-presidente acredita, inclusive, que os fatos tenham sido revelados agora por motivação política. As informações vieram à tona às vésperas do encontro de Bolsonaro com o ex-presidente americano Donald Trump e do Dia Internacional da Mulher, quando Michelle poderia organizar alguma agenda de destaque.

Nesta segunda-feira (6), o ministro da Justiça, Flávio Dino, acionou a Polícia Federal para investigar a entrada das joias no Brasil.

Em ofício endereçado ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, Dino afirmou que as tentativas de entrada com os artigos de luxo sem declaração ao Fisco "podem configurar crimes contra a administração pública tipificados no Código Penal".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas