Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Deputado delegado acusa secretário de Segurança de SP de 'molecagem' por tentar tirar assessores
Palumbo diz que Derrite quis revogar autorização para policiais trabalharem em seu gabinete, mas que Tarcísio reverteu a medida
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O deputado federal Delegado Palumbo (MDB-SP) chamou de "molecagem" uma decisão do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, de revogar autorização de cessão de dois policiais, um civil e outro militar, para sua assessoria parlamentar.
A crítica foi feita em sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (19).
Ao Painel, Palumbo afirmou que, após ter feito seu desabafo, conversou com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que reverteu a medida do seu secretário.
O deputado é hoje o mais cotado para ser vice de Ricardo Salles (PL-SP) para a prefeitura de São Paulo, caso ele viabilize sua candidatura.
Segundo Palumbo, Derrite agiu movido por vingança, após críticas que ele fez ao reajuste salarial anunciado para policiais no início do ano, que incluía aumento na contribuição para inativos, medida depois revogada.
"Eu sou um deputado independente. Não me vendo por meia dúzia de cargos", disse Palumbo na comissão. Segundo ele, o policial civil Márcio Kenji e o sargento da PM Victor Rota atuam há muito tempo em sua segurança. O parlamentar afirma que já foi ameaçado de morte diversas vezes.
"Fui surpreendido. Isso foi molecagem, agir por vingança. Se quer agir assim, não tem problema nenhum. A minha honra não vão tirar", afirmou.
Ele disse que após ter feito as acusações, conversou com Tarcísio. "O governador me garantiu que está resolvido. Isso mostra que ele não sabia de nada".
A assessoria de Derrite foi procurada, mas não se manifestou até a publicação deste texto.
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