Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Setor de turismo resiste a ideia de rever taxas de Fernando de Noronha

Para empresas, ideia de Bolsonaro não faria muito sentido para um destino turístico caro

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O setor de turismo resiste à ideia de uma revisão nas taxas cobradas no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha —um dos motivos para o “quase inexistente turismo no Brasil”, conforme disse o presidente Jair Bolsonaro em suas redes.

Segundo as empresas, os valores cobrados (R$ 106 para brasileiros e R$ 212 para estrangeiros) são ínfimos no orçamento de quem já opta pelo destino, cujos pacotes se equiparam ao de uma viagem internacional a Cancún.

Apesar de a revisão de taxas ter um apelo de democratização, reduzi-las só faria diferença para destinos muito populares e mais baratos, dizem agentes de viagem. Na ponta do lápis: um pacote de sete noites da CVC, por exemplo, sai por R$ 5,5 mil. 

“Faz sentido cobrar ao considerar a tendência de excesso de turistas. Moradores de Veneza estão amaldiçoando isso, Barcelona tomou medidas para contê-lo e Lisboa fala em regulamentar aluguéis”, diz Orlando de Souza, do Fohb (fórum de operadores hoteleiros).

Já Manoel Linhares, da Abih (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), diz que é a favor da redução da cobrança, mas culpa o setor aéreo pelo alto custo da viagem. “Estamos vivendo como nos anos 1970, com três companhias aéreas operando.” 

Aldo Leone Filho, da Agaxtur, afirma que a cobrança é natural e não é vista como um fator capaz de afastar turistas. Ele cita exemplos como o arquipélago de Galápagos, que promove cobrança semelhante. “É comum a cobrança de taxa de conservação em lugares onde a presença de turismo de massa é sensível”, diz Leone.

Leia a coluna completa aqui.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas