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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Home office vira exigência de alto executivo para mudar de emprego

Trabalho a distância também cresceu em outros níveis hierárquicos

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São Paulo

Executivos de alto escalão procurados por headhunters para trocar de emprego têm colocado na mesa de negociação uma exigência incomum no mercado antes da Covid. Para aceitar a proposta, muitos passaram a pedir a garantia de que o home office parcial ou total seja mantido no pós-pandemia.

Até as empresas mais tradicionais que ainda não têm uma resposta sobre como vão ficar no futuro começam a avaliar o modelo, segundo Giovana Cervi, sócia da empresa de recrutamento Signium.

“Muitos executivos têm nos questionado sobre isso. Algumas empresas estão abrindo a cabeça. É uma questão econômica porque elas não precisam deslocar para SP um executivo que more em outra região. Gera um conforto e permite que a companhia acesse o mercado em qualquer lugar”, diz Cervi.

Não é só no alto escalão que o home office se consolida. Segundo a Catho, as vagas para ficar em casa saíram de um patamar de 5.000 no primeiro semestre de 2019 para quase 17 mil no mesmo período de 2020 e cerca de 23 mil neste ano. Há maior concentração nas vagas de representante comercial, auxiliar administrativo, vendedor e consultor de vendas, nesta ordem.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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