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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Empresa leva bronca na Câmara por problema resolvido

Distribuidora de energia Enel-Ceará trava disputa com pequenos provedores por cobrança considerada abusiva

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Brasília

A distribuidora de energia Enel, que atua no Ceará, tomou uma bronca há dois dias dos deputados da Comissão de Minas e Energia da Câmara.

A Enel-Ceará foi convocada (tradução: não podia recusar) para explicar por que vinha cobrando taxas consideradas ilegais de pequeninos provedores e empresas de telefonia no estado.

A convocação partiu dessas empresas que se articularam junto a deputados cearenses e ao conselheiro da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Vicente Aquino, também cearense.

Vista externa de prédio da Enel no Rio de Janeiro - REUTERS

Na audiência, a empresa foi repreendida diversas vezes pela prática, considerada abusiva. A execração, no entanto, ocorreu dias após a decisão da Anatel e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que proibiu a cobrança de uma taxa mensal de cerca de R$ 70 pela conexão das caixinhas de fibra ótpicas ligadas aos postes. As teles já pagam aluguel de postes às distribuidoras.

Depois de negociações infrutíferas entre pequenos provedores de internet —que atendem 80% da oferta de internet no estado— e a Enel-Ceará, o caso foi parar nas agências reguladoras.

A Enel alegou que a cobrança era para manter o perfeito funcionamento das caixas, que precisam de abastecimento elétrico.

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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