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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Mais pacientes, empresas deixam de demitir diretores financeiros

Levantamento da Russel Reynolds mostra que empresas abertas estão mais resistentes a crises; somente 82 CFOs foram demitidos

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São Paulo

As grandes empresas de capital aberto do mundo estão mais pacientes com o desempenho de seus diretores financeiros (CFOs). Levantamento da Russel Reynolds mostra que somente 82 companhias –em uma lista com 1835 que compõem 12 índices– optaram por demitir seus CFOs no primeiro trimestre deste ano, dado que se mantém estável em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a consultoria, isso mostra que as corporações estão aprendendo a conviver com incertezas econômicas, que se tornaram o "novo normal".

A participação das mulheres em cargos de alto desempenho está crescendo no mundo - Drobot Dean/Adobe Stock

Além disso, mais de 55% dos novos CFOs são executivos que cresceram profissionalmente nas companhia, situação muito comum entre as companhias do Japão e da China.

Nos mercados ocidentais, o cargo costuma ser ocupado por profissionais contratados no mercado.

Entre os CFOs contratados para preencher as 82 vagas antes disponíveis, 24% eram mulheres. Este é o maior número de nomeações femininas desde 2021, segundo a Russell Reynolds.

O setor de tecnologia foi o que mais progrediu no quesito diversidade de gênero, com 38% de novas CFOs mulheres.

Apesar disso, para Fernando Machado, sócio-diretor da Russell Reynolds, o avanço no setor de tecnologia ainda está longe de representar equidade de gênero. O setor ainda é dominado por homens.

"Para alcançar o equilíbrio, as empresas precisam valorizar lideranças femininas e proporcionar programas de treinamento para mulheres que desejam alcançar o cargo", disse.

com Diego Felix

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