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Jornalista e apresentador do programa 'Contraponto' na rádio Trianon de São Paulo (AM 740), foi presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

Bolsonarista na essência, PSDB já vai tarde

Direita e extrema-direita agem como náufragos à procura de uma boia

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Nascido de uma costela do MDB de Orestes Quércia e que tais, o PSDB até que durou bastante. Primeiro pintou na fachada o nome social-democrata na esperança de iludir os brasileiros que tinha algo a ver com o povo propriamente dito.

O PSDB nunca teve a ver com isso.

A social-democracia verdadeira foi um movimento de raízes operárias, com as quais os tucanos emplumados jamais tiveram qualquer identificação –a não ser no café da manhã com seus empregados domésticos, na hora de ver um manobrista abrir as portas de seus carros ou garçons que serviam vinhos caríssimos enquanto eles discutiam quem seria o candidato preferido.

João Doria, Arthur Virgílio e Eduardo Leite - Divulgação/Assessoria Doria

Por circunstâncias brasileiras, o tucanato engravatado elegeu um presidente após o terremoto Collor. Antes disso, o chefe da turma por pouco não aceitou um cargo no governo do "caçador de marajás". Vontade não faltou ao príncipe dos sapos.

FHC, Serra, Aécio Neves sempre contaram, até certo tempo, com o auxílio da mídia oficial. Durante muito tempo, jornalistas que se diziam independentes viviam pendurados nestas "fontes". Serristas, então...

Hoje, órfãos de um senador aos pedaços, desfilam como porta-vozes lulistas em sites de menor expressão. Ou simplesmente rogam para que o passado seja apagado de suas histórias.

As prévias do PSDB selam o enterro de uma sigla criada simplesmente para fingir que a elite apodrecida seria uma saída para o Brasil. Vejam-se os candidatos: Doria, Leite e Arthur Virgilio.

O primeiro elegeu-se governador como bolsonarista de carteirinha. O segundo seguiu a mesma trilha. O terceiro dispensa comentários.

Agora, nem prévias conseguem organizar. Trapaceiros tentando trapacear o adversário. Briga de quadrilha.
Herança de uma legenda de fancaria.

FHC, o cardeal-mor desta casta, tentou enquanto pôde vender o Brasil a preço de banana. Quis transformar a Petrobras em Petrobrax para torná-la mais atrativa aos compradores do exterior.

Conforme a própria Folha demonstrou, comprou a peso de ouro –do povo, claro—sua reeleição.

Serra, Alckmin e gente desta categoria transformaram SP em fonte de riquezas próprias ou do partido. O trensalão é conhecido de todos. O km do metrô de SP está entre os mais caros, quando não o mais caro, do mundo.

Aécio Neves, embora não esteja formalmente entre os supostos candidatos, é cardeal carimbado. Um pilantra conhecido. Acusado de agredir mulheres, erguer aeroportos particulares e ameaçar de morte quem denunciar seus crimes, mesmo sendo parentes.

Lula está distante de tudo isso. Não é nenhum santo, pelo contrário. Enquanto o Brasil ferve, o ex-presidente vai procurar apoio na...Europa. Dá entrevistas sujeitas a edições de jornalistas de plantão. Fugindo do caos em que se encontra o Brasil, torna-se presa fácil de um próximo aventureiro.

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