Siga a folha

Jornalista e escritor, autor das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues, é membro da Academia Brasileira de Letras.

Descrição de chapéu jornalismo

Abobrinhas com Sérgio Augusto

Quais atores dispensaram a dentadura postiça para tornar suas interpretações mais realistas?

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Outro dia, meu amigo Sérgio Augusto, no Estadão, referiu-se à sua mania de guardar informações que, quem sabe, poderiam servir para grandes pensatas no futuro. Exemplos: Bing Crosby era daltônico; Rex Harrison usava um olho de vidro; Clark Gable tinha orelhas de abano. Como essas pensatas não aconteceram, elas mofaram nos arquivos e, um dia, ao vir à tona, revelaram-se simples abobrinhas. Mas, se isso é consolo, Sérgio sabe que não está sozinho —também sou assim. Aliás, desde que nos conhecemos, em 1967, trocamos todo tipo de informações inúteis. Eis algumas.

Quem eram Issur Danielovitch, Tula Ellice Finklea e Marion Morrison? Respectivamente, Kirk Douglas, Cyd Charisse e, sim, John Wayne. E o que Wayne, Humphrey Bogart, Frank Sinatra, Bing, Fred Astaire, Gene Kelly e Sean Connery tinham em comum? Eram carecas e só filmavam de peruca. E Gloria Swanson, Lana Turner, Judy Garland, Carmen Miranda e Elizabeth Taylor? Apesar de imensas, mal passavam de 1,50 m.

Quem levou mais murros em cena em toda a história do cinema? Roy Barcroft, vilão em centenas de westerns B dos anos 40. Quais atores dispensaram a dentadura postiça para tornar suas interpretações mais realistas? Walter Huston, em “O Tesouro de Sierra Madre” (1948), e Walter Brennan, em “Onde Começa o Inferno” (1959). Por que Harold Lloyd era ainda mais impressionante ao escalar um arranha-céu em “O Homem-Mosca” (1923)? Porque na vida real perdera o polegar e o indicador da mão direita numa explosão.

De quanto era o Q.I. de Jayne Mansfield? 164 —maior até do que seus peitos. Quem era a Oomph Girl? Ann Sheridan, claro. E William Boyd? O Hopalong Cassidy, óbvio. E Sam Jaffe? Gunga Din.

Sérgio, de que nos adiantou saber tudo sobre Rory Calhoun, Vera Hruba Halston e Mickey Shaughnessy? Esse é o problema —vimos filmes americanos demais. E, infelizmente, filmes de menos com Debra Paget, Lola Albright e Tuesday Weld.

Suprema abobrinha: Judd Holdren e Ailne Towne em ‘Comando Cody’, seriado trash da Republic, de 1953 - Divulgação

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas