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Olímpico em 1900, Bois de Boulogne abriga Roland Garros

Grande bosque recebeu esportes olímpicos e até voo do Santos Dumont há mais de 100 anos

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Paris

Com uma área de 846 hectares, o Bois de Boulogne é grande para caramba: duas vezes e meia maior que o Central Park, em Nova York, e mais de três vezes superior ao Hyde Park, em Londres. Caberiam uns cinco parques Ibirapuera em seu terreno.

Considerado o pulmão verde de Paris, o Bois não é só tamanho. Em 1900, foi olímpico. O grande bosque foi praticamente a principal área de competição, usado no atletismo, no cabo de guerra e no curioso tiro ao pombo, entre outras modalidades.

Pouco tempo depois, em 1906, foi no Campo de Bagatelle, localizado no bosque ("bois"), que Santos Dumont realizou seu primeiro voo, por cerca de 60 metros.

Bois de Boulogne, grande parque público - AdobeStock

Com os Jogos espalhados pela cidade, o Bois de Boulogne virou sede neste ano da Fête de L’Été de Paris, um festival de verão com um parque de diversões recheado com cerca de 60 atrações, incluindo uma roda-gigante de 60 metros.

Normalmente realizado no Jardim de Tuileries, o evento foi desabrigado pelo Parque Urbano com seus esportes radicais, na Place de la Concorde, e transferido para o bosque de Boulogne —lá cabe tudo.

E olha que já tinha o Jardin d’ Acclimatation, na outra ponta, um parque fixo que faz a alegria da criançada e está ao lado da imponente Fundação Louis Vuitton.

Em "O Código da Vinci", quando a dupla de heróis precisa de um momento para pensar no próximo passo, encontra sossego em uma área mais soturna do Bois.

Voltando às Olimpíadas, nas dependências do bosque fica também o complexo de Roland Garros, sede de um dos quatro principais torneios de tênis do mundo. É o Grand Slam favorito de torcedores e jogadores brasileiros, principalmente depois dos três títulos de Gustavo Kuerten, em 1997, 2000 e 2001.

Nos Jogos de Paris, a competição na terra batida deve marcar o fim da carreira de seu maior campeão, o espanhol Rafael Nadal, que tem nada menos que 14 títulos. O tenista inclusive teve a honra de carregar a tocha olímpica na cerimônia de abertura.

E tem mais, a quadra Philippe Chatrier, a principal do complexo e que pode ser coberta, receberá as finais do boxe olímpico, esporte com boas expectativas de medalhas para os brasileiros.

Pertinho de Roland Garros, depois de uma caminhada de 15 minutos, está o Parc des Princes, onde a torcida do Paris Saint-Germain já vibrou com muitos brasileiros, incluindo Ronaldinho Gaúcho, Thiago Silva, Marquinhos, Nenê, Neymar e o principal ídolo, Raí, único da lista convidado para carregar a tocha olímpica.

O estádio recebe algumas partidas do torneio de futebol, incluindo a derrota da seleção brasileira feminina para o Japão, por 2 a 1. Será o palco das duas finais, dos homens e das mulheres.

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