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Relembre as Helenas das novelas de Manoel Carlos, que chega agora aos 90 anos

Dramaturgo criou musas para obras importantes exibidas pela Globo, como 'Por Amor' e 'Páginas da Vida', com Regina Duarte

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São Paulo

Como se não bastasse ter levado à televisão brasileira tramas de sucesso, de "Por Amor" a "Mulheres Apaixonadas", o dramaturgo Manoel Carlos, que completa 90 anos nesta terça-feira, ainda criou toda uma gama de personagens femininas icônicas que compartilhavam o nome, Helena.

Taís Araújo na novela 'Viver a Vida', de 2009 - Reprodução

Assim, o escritor criou uma marca bastante pessoal e reconhecida para seus folhetins, que se desdobraram a partir da musa da vez. No total, foram nove Helenas em sua carreira.

Regina Duarte, que deixou a Globo durante o governo Bolsonaro para coordenar a secretaria de Cultura do então presidente por um período de menos de três meses, foi quem mais assumiu o nome em novelas de Manoel Carlos. Ela foi Helena em três ocasiões, com "História de Amor", de 1995, "Por Amor", de 1997, e "Páginas da Vida", de 2006.

A onda de Helenas, o dramaturgo já explicou em entrevistas, vem da Helena de Troia da mitologia grega, considerada a mulher mais bela do mundo. E também há influência de seu primeiro trabalho na TV, uma adaptação do romance homônimo de Machado de Assis, levada à TV Paulista em 1952.

Quem inaugurou oficialmente essa coleção de personagens criadas por Manoel Carlos, no entanto, foi Lilian Lemmertz, em "Baila Comigo", já da Globo, em 1981. Sua filha, a também atriz Julia Lemmertz, assumiria o nome 33 anos depois, em "Em Família", última novela do nonagenário. Julia Dalavia e Bruna Marquezine fizeram as cenas da personagem em sua juventude.

Em "Felicidade", de 1991, foi a vez de Maitê Proença, e em "Laços de Família", de 2000, de Vera Fischer, que interpretava uma mãe que abre mão do amor pelo galã vivido por Reynaldo Gianecchini para ver a filha, feita por Carolina Dieckmann, feliz.

Christiane Torloni assumiu uma Helena em 2002, ano de "Mulheres Apaixonadas", já aderindo à onda de empoderamento feminino do novo século, com uma personagem que termina o casamento para viver um antigo amor.

Em 2009, seria a vez de Taís Araujo dar vida à primeira Helena negra da obra de Manoel Carlos, em "Viver a Vida". A atriz hoje relembra com frustração a forma como a personagem foi recebida pelo público e o tratamento que recebeu nos bastidores.

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