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Erro faz Companhia das Letras ficar fora do Prêmio São Paulo de Literatura

Maior editora do país, que publicou 7 dos 10 finalistas do ano passado, não cumpriu etapa obrigatória das candidaturas

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São Paulo

A editora Companhia das Letras não conseguiu completar nenhuma das 28 inscrições de seus autores ao Prêmio São Paulo de Literatura deste ano. O prazo era até maio.

O maior grupo editorial do Brasil falhou em enviar os dez exemplares impressos obrigatórios para registrar a candidatura dos livros postulantes, segundo informação originalmente divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo.

O escritor Geovani Martins, que teve inabilitada a inscrição de seu forte romance de estreia 'Via Ápia', durante a Flip 2022 - Divulgação

"Por justiça aos nossos autores e ao nosso trabalho editorial, vamos fazer o possível para que um erro humano não prejudique as 28 inscrições da Companhia das Letras e que a decisão seja revista", afirma a editora em nota.

Entre as candidaturas que não foram efetivadas, estão as dos romances mais recentes publicados por Geovani Martins, Lázaro Ramos, Eliana Alves Cruz, Carol Bensimon, Sérgio Rodrigues, Marcelo Rubens Paiva, Jarid Arraes e Ruy Castro.

O São Paulo é o troféu literário que paga o maior valor aos autores brasileiros, com um prêmio da bagatela de R$ 200 mil para suas duas categorias, de melhor romance e melhor romance de estreia —costuma ser também uma importante alavanca de projeção de escritores iniciantes.

Para se ter ideia da relevância da Companhia na competição, no ano passado, sete dos dez finalistas da categoria melhor romance eram do grupo, incluindo o vencedor, "Uma Tristeza Infinita", de Antônio Xerxenesky. A vencedora do outro troféu foi Rita Carelli por "Terrapreta", da 34.

Não há possibilidade de recurso às candidaturas feitas de forma irregular, segundo relatam outras editoras que tiveram problemas parecidos em anos anteriores.

A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do estado, responsável por organizar o prêmio, reforça à Folha que a Companhia das Letras reconheceu ter errado e afirma que "reconsiderar qualquer inabilitação para que isso seja revertido é ferir o regulamento do Prêmio São Paulo de Literatura".

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