Livraria Cultura divulga loja em casarão de Higienópolis, em SP, em meio a falência
Rede fechou sua unidade do Conjunto Nacional com dívida de R$ 15 milhões em aluguéis, segundo processo
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A Livraria Cultura, que fechou sua loja emblemática no Conjunto Nacional como desdobramento de seu processo de falência, divulgou nas redes sociais um novo endereço na avenida Angélica, indicando que pretende abrir uma loja num tradicional casarão de Higienópolis.
Uma ação de despejo movida pelos proprietários do antigo imóvel na avenida Paulista alegava falta de pagamento dos aluguéis desde 2020, totalizando uma dívida de R$ 15 milhões. O endereço fechou definitivamente em abril.
A Cultura deixou de ser uma rede com lojas de tamanho "megastore" em diversas capitais para trabalhar exclusivamente online desde o encerramento dos trabalhos na sede paulistana, aberta na década de 1960 por Pedro Herz no Conjunto Nacional. Herz morreu em março, e a empresa é hoje controlada por seu filho Sergio.
O novo endereço divulgado não é muito longe da Paulista, ocupando uma casa na esquina entre a avenida Higienópolis e a Angélica, duas das principais vias de um dos bairros mais ricos de São Paulo.
O imóvel em estilo neocolonialista foi construído na década de 1920 como residência para o médico Adolpho Schmidt Sarmento e sua família, e, recentemente, funcionava ali uma agência bancária para clientes de alta renda.
O endereço apareceu no perfil do Livraria Cultura no Instagram e também foi divulgado pelo perfil do prédio na Angélica, número 1.212, tombado como patrimônio histórico em 2013.
A postagem no perfil do imóvel gerou comentários de usuários descontentes, cobrando o pagamento das dívidas da Cultura. A falência da empresa foi decretada em fevereiro do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça e revertida em junho por uma liminar do ministro Raul Araújo, que manteve a ação de despejo.
A livraria não respondeu ao contato da reportagem.
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