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É falso que governo anunciou fim da isenção de imposto federal para compras de até US$ 50

Isenção do imposto de importação, iniciada em agosto, continua valendo, mas há alíquota fixa do ICMS

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São Paulo

Posts enganam ao afirmar que o governo federal anunciou o fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50 feitas em sites como Shein. Uma das publicações que viralizaram foi feita pelo perfil do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Twitter.

O assunto ficou entre os mais comentados da rede social nesta quinta-feira (10).

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência, também via Twitter, divulgou nota esclarecendo que "a isenção de impostos federais para compras internacionais de até US$ 50 está mantida" para empresas participantes do Remessa Conforme, da Receita Federal —a medida passou a valer em 1º de agosto. No post, o órgão afirmou ainda que "essas compras estão sujeitas a impostos estaduais, com alíquota de 17%".

O Ministério da Fazenda informou que continuam sendo feitas negociações sobre futuros ajustes na alíquota federal do imposto de importação.

Isenção de impostos federais para compras internacionais de até US$ 50 está mantida, ao contrário do que afirmam posts virais - Dado Ruvic/Reuters

O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é de 17% e, desde que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre as novas regras, ele explicou o acordo entre estados para uma alíquota comum sobre produtos comprados em sites estrangeiros, como a Folha informou em 30 de junho.

"Houve uma decisão dos governadores que estavam muito incomodados com o fato de que essas empresas não pagavam ICMS nas remessas para cá. Isso era ilegal. Houve uma reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que representa todos os estados, e fixaram uma alíquota comum de ICMS. E estão usando o sistema da Receita Federal para fazer a legalização da remessa com esse acordo incluído entre os governadores", afirmou ele, na época.

A Folha, por meio do Projeto Comprova, já publicou outras verificações envolvendo impostos sobre compras em sites internacionais, como a de vídeo que engana ao acusar o presidente Lula (PT) de ter criado taxas para esse tipo de comércio.

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