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Descrição de chapéu Governo Trump

Governo Trump abre inquérito criminal sobre origem de investigação de interferência russa

Departamento de Justiça apura irregularidades nos inquéritos que serviram de base a investigação de Mueller

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Washington | Reuters

Uma revisão administrativa sobre as origens da investigação sobre a interferência russa na eleição americana de 2016 se transformou em um inquérito criminal, afirmou uma pessoa próxima ao assunto nesta quinta-feira (24).

O secretário de Justiça, William Barr, deu início à revisão no início deste ano para apurar alegações do presidente Donald Trump de que sua campanha foi perseguida pela inteligência americana durante o pleito do qual saiu vencedor. 

O secretário de Justiça dos EUA, William Barr - Leah Millis - 8.out.2019/Reuters

Democratas e ex-agentes de segurança afirmam que o secretário está usando a pasta para investigar teorias da conspiração que poderiam beneficiar politicamente Trump e minar o inquérito do procurador especial Robert Mueller. 

Como parte da investigação criminal, Barr pediu assistência a autoridades australianas e britânicas e viajou duas vezes à Itália, encontrando-se com agentes de inteligência em Roma nos meses de agosto e setembro para obter informações sobre pessoas mencionadas no relatório de Mueller. 

O inquérito conduzido pelo procurador especial revelou que Moscou interferiu na eleição de 2016 para beneficiar Trump —vários assessores da campanha do presidente foram condenados. Mas Mueller concluiu que não havia evidências suficientes para determinar se houve uma colaboração entre o republicano e a Rússia para favorecer a campanha dele. 

Barr nomeou o procurador-geral do estado de Connecticut, John Durham, para liderar a revisão sobre a idoneidade da conduta de agências de inteligência e de segurança que foram responsáveis pelas investigações iniciais que desaguaram no inquérito de Mueller. 

Trump já afirmou inúmeras vezes que a investigação sobre a interferência russa foi uma "caça às bruxas" e que oficiais americanos abriram o inquérito para minar suas chances de vencer as eleições de 2016 —o presidente e seus apoiadores nunca apresentaram evidências para embasar essas afirmativas. 

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