Folha passa a publicar reportagens do jornal português Público
Veículos já haviam fechado parceria para fornecer combo de assinaturas
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A Folha e o Público, um dos principais jornais de Portugal, fecharam um acordo para reprodução de conteúdo, em mais um avanço na parceria entre os dois veículos. O acerto permite a publicação de reportagens do Público na Folha, bem como as notícias do jornal brasileiro no veículo português.
O novo acordo é celebrado no ano em que a Folha completa 100 anos e o Público, 31 anos. O jornal português é o único generalista no país com edição diária em papel. No online, está entre os mais acessados no país, com mais de 35 mil assinantes digitais em setembro. Em 2019, venceu a 21ª edição do prêmio de design jornal europeu do ano na categoria de jornal nacional.
A Folha é o jornal de maior circulação do Brasil. Em 2020, vendeu em média 337.854 exemplares diários, na soma de suas versões digital e impressa, segundo o IVC Brasil (Instituto Verificador de Comunicação). Com a cobertura da pandemia, as vendas de assinaturas digitais da Folha cresceram 200%.
Oficialmente, há cerca de 151 mil brasileiros vivendo em Portugal, de acordo com o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras). O número real, no entanto, é bem maior. Não entram nesta conta aqueles que têm nacionalidade portuguesa ou de outro país da União Europeia, além dos que vivem em situação migratória irregular.
A comunidade portuguesa no Brasil também é expressiva. Segundo estimativa da embaixada, há cerca de 1 milhão de lusitanos no Brasil (incluindo os cidadãos com dupla nacionalidade).
Os leitores de ambas as publicações já contavam, desde julho do ano passado, com um combo de assinaturas.
A contratação semestral para quem mora no Brasil, mas ainda não é assinante da Folha fica no valor de R$ 238,80, que pode ser parcelado em seis vezes de R$ 39,80. Isso equivale a um desconto mensal de 45% em relação ao preço cheio (R$ 71,90). A assinatura pode ser feita neste endereço.
Já para os assinantes, a assinatura semestral do Público fica por R$ 119,40, valor que também pode ser parcelado em seis vezes de R$ 19,90. O desconto fica em 56% do preço mensal —hoje equivalente a 7 euros (R$ 45,21). Para assinar, basta acessar esta página.
Ao fazer a assinatura, num prazo de até 48 horas o leitor receberá um voucher para acessar o Público.
Em Portugal, é possível fazer uma assinatura anual dos dois veículos por 99,90 euros (R$ 645,15), o que corresponde a 8,33 euros por mês (R$ 53,80). O valor cheio da assinatura do jornal português é de 78 euros (R$ 503,72).
Assinantes têm acesso a todo o conteúdo digital da Folha e do Público, como a edição diária dos jornais, as últimas notícias, acervo, colunas e blogs, newsletters exclusivas, podcasts e ampla agenda de eventos culturais.
Os links para assinar podem não abrir em aplicativos nativos, mas basta acessá-lo a partir do navegador do celular ou desktop.
Outra parceria entre os dois veículos é o Encontro de Leituras, uma série de eventos online sobre livros, com edições mensais.
A iniciativa começou em dezembro do ano passado e oferece discussões sobre romances, ensaios, memórias e reportagens de fôlego. O formato é semelhante ao de clubes de leitura, em que cada participante pode falar sobre o livro em debate, e a cada mês há um escritor ou especialista convidado.
Os encontros são mediados pelas jornalistas Isabel Coutinho, responsável pelo site do jornal português dedicado aos livros, o Leituras, e Úrsula Passos, repórter da Folha e coordenadora do Clube de Leitura Folha, dedicado apenas à ficção, que existe desde agosto de 2017.
A ideia do Encontro de Leituras é promover noites de reunião de leitores de língua portuguesa, aproveitando o novo costume de encontros virtuais por conta da pandemia para promover uma discussão sobre livros entre pessoas de diferentes países.
Na estreia em dezembro, o encontro foi com o escritor angolano Ondjaki. Na segunda edição, em janeiro deste ano, o convidado foi o português Valter Hugo Mãe.
A Folha também veicula conteúdo dos jornais americanos The New York Times e The Wall Street Journal, do britânico Financial Times, do chinês Caixin, do português Diário de Notícias (Global Media) e do chileno La Tercera, mais os serviços mundiais da BBC (Reino Unido), Deutsche Welle (Alemanha) e RFI (França).
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