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Você sabe como escolher um bom assessor de investimentos?

Para decidir quem vai cuidar da sua saúde financeira, pense em como você faz para selecionar um médico

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Michael Viriato Araujo

É professor e assessor da Casa do Investidor e autor do blog De Grão em Grão, na Folha. Foi professor de finanças do Insper, da USP e da FGV nos últimos 15 anos. Possui as certificações financeiras CFA e CFP

O brasileiro ainda está aprendendo sobre a importância de escolher bem seu assessor de investimentos. A razão disso é a rápida evolução do processo de atendimento financeiro. O mercado e os clientes evoluíram e, junto com eles, o processo de escolha e a função do assessor. Quem compreendeu a mudança já extrai o máximo da disponibilidade desse serviço.

Para entender o quanto mudou a assessoria a investidores, vamos relembrar como ela era. Para investir ou comprar algum produto financeiro, a pessoa ia à agência mais próxima e quem a atendia ficava responsável pela conta.

O critério de seleção era só a localização da agência. Por isso, ainda hoje, muitos escritórios de assessoria espalham filiais para captar clientes.

A tecnologia fez a proximidade física ser irrelevante. Agências não são mais necessárias. Hoje assessores atendem clientes mais rápido e estão mais próximos que os antigos gerentes. Ferramentas como o WhatsApp e videoconferência permitem conversas quase instantaneamente, sem deslocamentos.

O critério proximidade mudou para disponibilidade. É o primeiro fator na escolha. Mas estar disponível não basta. É preciso ter especialização.

Antigamente, a diversidade de investimentos e outros produtos financeiros era baixa —basicamente, havia a caderneta de poupança e o "over night" [operação em que o banco pega dinheiro emprestado por um dia]. Havia pouca necessidade de conhecimento técnico. Gerentes tinham que oferecer simpatia e um bom café. Mudava-se de agência se o profissional não fosse "gente boa".

A diversidade atual do mercado financeiro não admite mais simpatia como critério. É preciso considerar experiência e conhecimento técnico.

O assessor deve compreender o cenário econômico e o mercado e ter profundo domínio dos produtos financeiros. Hoje a seleção exige análise de currículo, como uma empresa faz ao contratar.

O cliente também mudou. As pessoas vivem mais, e a educação financeira está se expandindo. A função do assessor evoluiu para uma visão holística dos investimentos do cliente, em vez de considerar cada investimento ou decisão financeira isoladamente.

A seleção deve focar em quem adota uma abordagem abrangente e integrada ao avaliar e planejar os investimentos e sua saúde financeira. Escolher um bom assessor de investimentos é como selecionar um bom médico.

Um bom médico tem bom currículo e experiência, e você confia que ele dará as melhores indicações para sua saúde física. Para sua saúde financeira não é diferente. Confiabilidade é chave. A seleção passa pelo reconhecimento do profissional e por indicações.

Ante a complexidade e a importância crescente de fazer escolhas financeiras acertadas, o assessor de investimentos é crucial. Para escolher um, considere disponibilidade, experiência de mercado, conhecimento técnico (análise de currículo), abordagem holística e reconhecimento ou indicação.

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