Leitores comentam o assassinato da vereadora Marielle Franco
Vereadora do PSOL foi morta a tiros na noite da última quarta-feira (14), no Rio de Janeiro
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Marielle Franco
O povo tem que cobrar explicações no Congresso. O país inteiro deveria parar e exigir mudanças no Código Penal (“Vereadora do PSOL e motorista são mortos a tiros na zona norte do Rio”).
Luciano Vettorazzo (São José do Rio Preto, SP)
O movimento nacional Feminismo, Pluralismo e Democracia, composto de militantes feministas de todos os sexos e gêneros, repudia com veemência a execução sumária da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes. Tal ato abominável parece ter sido um feminicídio racista de uma mulher de grande valor e de enorme importância social, lutadora militante dos direitos humanos. O movimento aguarda imediatas providências das autoridades na investigação e punição dos autores do crime.
Roberto Parahyba de Arruda Pinto e Luiza Nagib Eluf, coordenadores do movimento nacional Feminismo, Pluralismo e Democracia e outros 17 coordenadores do movimento
Em nome da FFLCH-USP, quero manifestar o nosso repúdio ao assassinato de Marielle Franco, militante de direitos humanos e da mulher negra, socióloga e vereadora do Rio de Janeiro, e do motorista Anderson Gomes. Devemos repudiar todas as formas de violência e arbítrio. Tendo isso em vista, realizaremos um ato público em repúdio aos assassinatos, nesta sexta (16), às 18h, no auditório Nicolau Sevcenko no prédio de geografia e história —av. Prof. Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária.
Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
Tão triste quanto a execução de Marielle Franco e Anderson Gomes é ter que ler comentários de desinformados em redes sociais que tentam justificar a morte dela devido à sua atuação na defesa de direitos humanos. Será que esses sujeitos são incapazes de pesquisar as origens da Declaração Universal dos Direitos Humanos para saber que se trata de um direito básico?
Daniel Marques, historiador (Virginópolis, MG)
Ninguém fala mais sobre a reforma da Previdência. A urgência acabou. O país está afundado em dívidas e os próximos presidentes ficarão com esse ônus.
José Carlos Saraiva da Costa (Belo Horizonte, MG)
Imposto sindical
Os sindicatos assinalam uma presença forte e honrosa na conquista de direitos trabalhistas fundamentais e no combate à desigualdade social (“Plano de sindicalistas para manter imposto fracassa”). A reforma trabalhista, com o seu puxadinho sobre o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, na verdade catalisa um conveniente desvio do empresariado e das alas mais conservadoras do Congresso para que esse legado seja subtraído.
Luiz de Souza Arraes, presidente da Fepospetro (federação estadual dos trabalhadores em postos de combustíveis)
Judiciário
Eu me queimei de vergonha ao ler a defesa que Guilherme Guimarães Feliciano e Rodrigo Trindade fazem, sem constrangimentos, do auxílio-moradia pago aos juízes. A mesma vergonha deveria atingi-los ao se prestarem a esse papel ridículo. O “súbito despertar da moralidade” deveria partir deles, no país em que a maioria jamais terá como renda mensal o valor desse mero “penduricalho”.
Maria Cecília de Arruda Navarro (Bauru, SP)
O editorial da Folha (“Greve imoral”, 15/3) responde de forma irretocável ao artigo dos magistrados que tentam justificar um privilégio imoral. Não se dão conta do ridículo a que se expõem. Triste Judiciário.
Anamaria Mollo de Carvalho (Brasília, DF)
Com a “agilidade” com que anda a Justiça, quem vai notar a greve de um dia?
Elisabete Benedita de Souza Bueno (Bragança Paulista, SP)
Tarifa de importação
Michel Temer declarando que entrará com representação na OMC (Organização Mundial do Comércio) contra os EUA parece protesto de formiguinha reclamando que o elefante faz muita poeira quando anda. Quem conseguirá impedir Donald Trump de cumprir suas promessas de campanha?
Nilson Tadeu Molaro (Araraquara, SP)
Telemarketing
Evitar abusos na atividade de telemarketing é um bom começo, mas também precisaríamos coibir as invasões que os emails de marketing provocam nas caixas de entrada (“Senado aprova lei que limita telemarketing”). Essa infestação propicia a prática de crimes cibernéticos ao disfarçar algumas mensagens maliciosas para capturar os nossos dados pessoais.
Leonardo Luiz de Campos Machado (São Paulo, SP)
Colunista
Muito infeliz o texto de Contardo Calligaris. Dizer que a prostituição é uma forma de empoderamento em face de mulheres terem desejos sexuais que não dependem de amor é o mesmo que afirmar que a escravidão é uma autolibertação de quem gosta de ser humilhado, desrespeitado e tratado como um ser não humano.
Luciano Amaral (São Paulo, SP)
Assédio
Sou admirador de Luiza Helena Trajano e fiquei muito feliz ao ver seu posicionamento a respeito do combate ao assédio moral e sexual, principalmente dentro do Magazine Luiza, cujo conselho de administração ela preside (“‘A cantada não é legal’, diz Luiza Trajano”). Só não entendi por que houve a necessidade de publicar uma foto com os pés e sapatos da empresária.
Roberto de Paula Barbosa (Franca, SP)
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