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'Violência cega e autorizada gerou o massacre do Carandiru', diz leitora

Leitores comentam texto do advogado Ricardo Sayeg sobre intervenção federal no Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro

Ao escrever sobre a intervenção no Rio de Janeiro, Ricardo Sayeg recorre à expressão “defensores dos direitos dos manos” contra os que se preocupam com a integridade física dos moradores de áreas controladas pelo tráfico e sugere que as Forças Armadas devem ter salvo-conduto caso matem inclusive civis inocentes. Como desabafo, o texto tem seu público, mas abraça desvio ético lamentável. Nada justifica a predisposição de abençoar o assassinato de inocentes por “um objetivo maior”.

Fábio Tofic Simantob, presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, e Augusto Arruda Botelho, ex-presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (São Paulo, SP)

 

Lúcida a colocação de Sayeg em relação aos riscos que os soldados correm ao defender cidadãos de bem. Eles deveriam contar com o apoio irrestrito da população e das autoridades, e não com a hipocrisia de quem defende direitos humanos para os bandidos que aterrorizam a cidade.

Luiz Alberto M. C. Barros (Guaratinguetá, SP)

 

Causa estranheza que o presidente de uma comissão de direitos se utilize de um jargão popular para desqualificar a seriedade da atuação de órgãos de direitos humanos, que têm como escopo moderar a violência primitiva, instintiva e desmedida intrínseca a heróis e vilões. A violência cega e autorizada gerou o massacre do Carandiru. 

Ângela Luiza S. Bonacci (Pindamonhangaba, SP)


João Doria

Grande erro do prefeito (Doria se lança ao governo e aperta Alckmin). Em primeiro lugar, ele não está cumprindo a promessa de que permaneceria os quatro anos na prefeitura. Em segundo, ele se mostra um ambicioso carreirista. 

Alberto Rutman (São Paulo, SP)

 

Doria abandona a prefeitura com menos de um terço de mandato. Trata-se do mais novo gestor a seguir a velha política.

Celso Bittencourt (São Paulo, SP)


Eleições

Discordo de Bruno Boghossian quando ele diz que “a migração dos votos do ex-presidente [Lula] deve definir o candidato que irá ao segundo turno pela esquerda”. Nenhum dos pré-candidatos “progressistas” tem chance de ir ao segundo turno. Discordo ainda quando ele afirma que Ciro tem “potencial para se consolidar como alternativa viável a Lula na esquerda”. Talvez até tivesse, se o peixe não morresse pela boca.

Antonio Pedro da Silva Net (São Paulo, SP)


Futebol e política

Um dos assuntos mais comentados foi a convocação de Tite. Em todo lugar, havia uma rodinha para debatê-la, quem merecia ou não ser chamado. Quem dera o povo tivesse o mesmo entusiasmo e atenção para discutir sobre os candidatos políticos. 

Daniel Pereira (Bragança Paulista, SP)


Álcool e gasolina

Há muito tempo, estamos misturando etanol anidro à gasolina, o que melhora a qualidade do derivado do petróleo e polui menos. Na Europa, já se recorreu ao etanol como combustível durante uma guerra. Até 1955, a gasolina sueca continha 25% do derivado da cana. O Brasil é signatário do Acordo de Paris, a Cop21, e assumiu o compromisso de adoção de programas e medidas sustentáveis, entre as quais o aumento do uso das energias limpas e renováveis.

Luiz Gonzaga Bertelli, conselheiro e diretor da Fesp-Ciesp (São Paulo, SP)


Tarifas

O Brasil está no topo da lista dos prejudicados pelo aumento de tarifas dos EUA. E o que fazer? Uma guerra comercial? Ora, o país, desde a gestão Lula, vem se distanciando dos Estados Unidos, que sempre foram um dos nos nossos principais parceiros. O certo seria seguir o exemplo da Argentina e tentar negociar um acordo comercial de longo prazo, que fosse do interesse de ambas as partes. Só que, num ano eleitoral como este, isso não deverá ocorrer. 

Jorge Alberto Nurkin (São Paulo, SP)


Curso

O texto de Hélio Schwartsman, “A novela do golpe”, esclarece por que lemos e ouvimos pessoas inteligentes e informadas defendendo o indefensável: o importante é apenas demonstrar de que lado estão. 

Luiz Carlos de Souza (São Paulo, SP)


Visita de Temer

Nem em filme de máfia um réu visita um juiz em casa, à plena luz do dia. Qualquer roteirista ficaria com vergonha de escrever uma cena dessas. Até no terreno ficcional causaria incredulidade num país com autoridades emocionalmente adultas, juridicamente instruídas e minimamente dotadas de alguma consciência ética.

César Caldas, cientista político (Curitiba, PR)


Colunista

Gosto muito de informações transmitidas por especialistas no tema. Abomino artigos sem fundamentação, amparados no generalizado e aversivo achismo. Nesta terça (13), encontrei uma lição espetacular com a neurocientista Suzana Herculano-Houzel. Em “Para não morrer de engasgo”, ela traduz conhecimentos em agradabilíssima advertência para a vida real. 

Doralice Araújo, professora (Curitiba, PR)


Ameaça a procuradores

Em relação ao texto, ressalto a relevância da abordagem para toda a sociedade. O fortalecimento da advocacia pública, em particular nos municípios, contribui para que decisões e atos administrativos dos governantes sejam pautados pela irrestrita obediência às leis. A vigilância e a atuação preventiva dos procuradores municipais concursados contribuem para evitar desvios, reduzir desperdícios de recursos públicos e, assim, colabora para o desenvolvimento das cidades.

Carlos Figueiredo Mourão, presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais


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