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Leitores comentam mea-culpa de eleitora que votou em Bolsonaro

Para leitor, vacinação por empresas divide as pessoas em duas categorias

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Mea-culpa
Meu sincero respeito e solidariedade à senhora Becky S. Korich pelo corajoso e lúcido artigo ("Mea-culpa", Tendências / Debates, 2/4). Assumir o próprio erro é ato de pessoas de alma elevada. E a autora, corajosamente, reconheceu que errou. Mas discordo quando ela diz ser "coautora de crimes dolosos". Tais crimes só têm um culpado, que é o desgoverno federal. A senhora Korich tem meu respeito, minha solidariedade e o meu perdão.
José Cláudio Moscatelli (Sertãozinho, SP)

Charge de Laerte publicada em 9 de outubro de 2018 - Laerte/Folhapress

Muita coragem tem a senhora Becky Korich. Será amaldiçoada pelos que a acompanharam no voto —que a verão como traidora—, mas não necessariamente será perdoada pelos que guardam rancor contra os opositores —mesmo os arrependidos. Pelo nosso futuro, porém, o mais importante é uma anistia geral a todos e uma união geral, sem recriminações, para sairmos da armadilha do "nós contra eles".
Alberto Dwek (São Paulo, SP)

Foi tenso e profundo. Cheguei ao final com um nó na garganta. Becky Korich transmitiu perfeita e honestamente suas emoções. Ao final, pede perdão; e deve ser perdoada. Mas sob a condição de que, em 2022, vote sem preconceito —como nós, os outros 45%— e em paz com suas convicções.
Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, infectologista (Santos, SP)

A senhora Becky S. Korich foi direto ao ponto. Nós, simples brasileiros e brasileiras, só queríamos um país melhor. Seu desabafo é o nosso desabafo; ela não está sozinha.
Sarita Mucinic Sarue (São Paulo, SP)

Becky Korich: advogada, dramaturga, cronista... Não a perdoo não, pois tinha todas as condições de prever isso.
Maria Paula Twiaschor (São Paulo, SP)


Pá de cal
"Manifesto dos seis pode abrir caminho para fuga da Terra dos Mortos" (Reinaldo Azevedo, Poder, 2/4). A Terra dos Mortos será redimida por qualquer candidatura que jogue uma pá de cal no capitão.
Celso Bittencourt (São Paulo, SP)


Covid
Com 3% da população mundial, o Brasil concentra 33% das mortes por Covid-19. Nossos vizinhos fecham as fronteiras, em atitude sem precedentes na história da América do Sul. As variantes do Sars-CoV-2 podem manter a pandemia se não houver um controle global das novas cepas e uma vacinação em massa no mundo. Bolsonaro atrasou a compra de vacinas e não quer decretar lockdown. Estados e municípios estão com UTIs lotadas, e faltam leitos, kit para intubação e oxigênio. Em maio, as mortes podem atingir 500 mil. Acorda, Brasil!
Luiz Roberto da Costa Júnior (Campinas, SP)

Se Bolsonaro insiste em minimizar a pandemia e desmoralizar o recém-empossado ministro da Saúde, aparecendo acintosamente em público sem máscara e contradizendo o necessário distanciamento, não resta ao titular da pasta outro caminho senão o da renúncia. No mínimo, por consciência profissional e decência.
Lafayette Pondé Filho (Salvador, BA)


Farmácia Popular
Em plena pandemia e grave crise econômica, o governo faz cortes no Programa Farmácia Popular e a Câmara reajusta em 171% —de R$ 50 mil para R$ 135 mil— o reembolso de gastos com saúde de deputados e deputadas. As decisões mostram bem a falta de vergonha dos nossos governantes.
José Hadad Neto (Rio de Janeiro, RJ)


Mães e avós
Fiquei estarrecida com a chamada "Para mães, decreto de Covas que adia as aulas é ilegal" (Primeira Página, 2/4). Que mães, cara-pálida? Onde já se viu generalizar dessa forma? Sou mãe e quero meus filhos seguros, em casa, até serem vacinados! Que negacionismo disfarçado é esse?
Lorena Maria Silva (São Paulo, SP)

Há algo estranho na cobertura desta Folha sobre o fechamento das escolas. Quase todas as reportagens são inclinadas à abertura, embora a maioria da população e dos cientistas seja contrária a isso. O jornal sempre dá ouvidos a um tal movimento Escolas Abertas, mas pouco informa sobre quantos são ou de onde vêm. Espero mais de um jornal que tem a democracia como norte. Cadê o outro lado?
Cleide Amorim Salgado, pedagoga aposentada e avó (São Paulo, SP)


Vacinação
Àqueles que acham acertada a decisão da Justiça de permitir que empresas comprem vacinas para seus funcionários pergunto: é justo dividir a população em dois segmentos? O primeiro abrange os que são favorecidos por terem empregos formais; o segundo compreende a imensa parcela, composta de miseráveis, moradores das periferias, desempregados ou batalhadores sem empregos formais. Espero que a decisão seja revogada em instância superior.
Ivan Chaves de Sousa (Ribeirão Preto, SP)


Assediador na Alesp

A suspensão por seis meses do deputado Fernando Cury foi exemplar ("Assembleia de SP, de forma unânime, amplia pena e suspende por seis meses deputado que apalpou Isa Penna", Poder, 2/4). Mas a punição maior virá quando ele for banido de vez de sua carreira pública pelos partidos e eleitores/as.
Wilton Bertanha (Cerquilho, SP)


Cassinos
Em relação à reportagem "Policiais do Deic são suspeitos de vender proteção a cassinos clandestinos em SP" (Cotidiano, 2/4), a Polícia Civil informa que os fatos já foram apurados pelo Ministério Público, que nada encontrou contra o departamento. A corregedoria da instituição apura toda e qualquer denúncia contra policiais civis. Caso confirmada qualquer irregularidade, as medidas legais e administrativas serão adotadas.
Gabriela Amaral, assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (São Paulo, SP)

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