Como o Brasil deve enfrentar a crise humanitária que atinge os yanomamis?
Subnotificação de casos de doenças e desnutrição agravam cenário
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A circulação de fotografias de indígenas yanomamis desnutridos no último final de semana trouxe à tona o descaso do governo de Jair Bolsonaro (PL) diante de pedidos de assistência sanitária em Roraima.
O general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chegou a ser denunciado à PGR (Procuradoria-Geral da República) pela deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) por ter autorizado o garimpo ilegal e não proteger a área demarcada da Terra Indígena Yanomami. Além disso, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou 33 coordenadores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
A região enfrentou a falta de medicamentos básicos como dipirona e paracetamol e, além da desnutrição, que atingiu principalmente crianças e idosos, a população indígena teve centenas de casos de malária e desenvolvimento de verminoses. O cenário é agravado pela subnotificação dos casos de doenças.
O Ministério da Saúde decretou, na última sexta-feira (20), estado de emergência para auxiliar a população yanomami. Segundo o secretário de Saúde Indígena, Ricardo Weibe Tapeba, até esta terça-feira (24) mais de 1.000 indígenas foram resgatados.
Para você, leitor da Folha, como o Brasil deve enfrentar a crise humanitária que atinge os yanomamis? Deixe seu relato neste formulário. As respostas serão publicadas no Painel do Leitor de domingo (29).
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