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Boicotes são efetivos contra práticas antiéticas de empresas? Opine

Caso de vinícolas do RS que usaram trabalhadores em situação análoga à escravidão reacendeu debate

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Americana (SP)

O resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão em vinícolas em Bento Gonçalves, na serra gaúcha, gerou revolta e campanhas pelo boicote aos produtos comercializados pelas empresas envolvidas.

Trabalhadores resgatados em regime análogo à escravidão foram alojados em ginásio de Bento Gonçalves - Divulgação

Os cerca de 200 trabalhadores afirmam ter sido enganados pela promessa de emprego temporário, salário de R$ 4.000, alojamento e refeições. Eles disseram ainda que enfrentavam jornadas de trabalho de 15h, eram submetidos a choques elétricos e sofriam discriminação pelo fato de serem baianos.

Os homens eram terceirizados às vinícolas Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton, importantes produtoras de vinho e sucos de uva, pelas empresas Fênix Serviços de Apoio Administrativo e Oliveira & Santana. As vinícolas dizem que não tinham conhecimento das condições.

Boicotes como os defendidos contra as vinícolas não são novidade. Recentemente, o fabricante de produtos de limpeza Ypê foi alvo de movimento semelhante devido ao financiamento à campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O assassinato de Beto Freitas por dois seguranças em um supermercado, em 2020, também motivou uma campanha contra o Carrefour.

Na sua opinião, boicotes são efetivos contra práticas antiéticas de empresas? De que maneira? Você, leitor, costuma adotar essa medida?

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