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Entrevistas Folha/UOL somam mais de 4 milhões de visualizações em redes sociais

Passaram pelo programa ministros do governo Bolsonaro e do STF, parlamentares e presidenciáveis

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Brasília

Três meses depois de ser inaugurado, o programa de entrevistas da Folha e do UOL, em Brasília, já recebeu 16 autoridades e contabilizou uma audiência de 2,1 milhões de visualizações nos dois veículos e mais de 4 milhões de vídeos vistos nas redes sociais.

Passaram pelo programa seis senadores, três ministros do governo Bolsonaro, dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), três deputados, incluindo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e dois presidenciáveis.

Somente no Twitter foram mais de 2 milhões de visualizações. No Facebook passaram de 900 mil, e no Instagram superaram 500 mil. 

As entrevistas são realizadas em um estúdio compartilhado pelas Redações do UOL e da Folha.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi o primeiro convidado. Na entrevista, publicada no dia 15 de setembro, ele afirmou que a corte não pode se curvar à popularidade do ministro da Justiça, Sergio Moro, para tomar decisões.

“Se um tribunal passar a considerar esse fator, ele que tem que fechar”, disse.

Na época, discutiam-se as mensagens da Lava Jato envolvendo o ministro e a suspeição dele, ainda a ser julgada pelo Supremo, em processo envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou que gostaria que o Congresso ampliasse para um ano a licença-maternidade remunerada.

A legislação trabalhista estipula um afastamento de quatro meses, que pode chegar a seis por opção do empregador. A ministra também defendeu a extensão da licença-paternidade, atualmente de cinco dias.

Em outubro, ao comentar o pacote anticrime votado recentemente pelo Congresso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que Moro tem como “estratégia permanente” a tentativa de acuar as instituições democráticas.

Na época, o ministro da Justiça pressionava os parlamentares a não desidratarem suas propostas.

Outro ministro de Bolsonaro, André Mendonça, da AGU (Advocacia-Geral da União), disse que o número de prisões preventivas deve aumentar com a decisão do STF contra a prisão de condenados em segunda instância.

Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, visitou o estúdio em meio à crise do desmatamento. Após o país ter batido o recorde desta década de destruição da floresta amazônica, ele defendeu a adoção de meta para redução do desmatamento ilegal.

Salles afirmou, porém, que, chegar a zero, por se tratar de uma atividade ilegal, não deve acontecer. “É necessário ter uma estratégia que perdure, que faça com que o desmatamento ilegal diminua ano a ano”, disse.

Em uma espécie de prévia da disputa presidencial de 2022, Ciro Gomes (PDT), ex-ministro e ex-governador do Ceará, avaliou que o apresentador Luciano Huck, cotado para concorrer à próxima eleição, não tem experiência no setor público ou na atividade política.

Para Ciro, diante da atual crise socioeconômica, não é o momento de "mandar um estagiário para a Presidência da República".

Derrotado por Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018, o petista Fernando Haddad afirmou que há um processo de convergência da esquerda para as eleições municipais de 2020. "Não vejo nenhuma indisposição da parte desses partidos em construir unidades duradouras", disse.

O programa recebeu também a presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS). A CCJ é a principal comissão da Casa.

Para Tebet, manifestações do presidente Jair Bolsonaro, de integrantes de sua família e de sua equipe indicando ameaça à democracia podem colocar em risco a continuidade do próprio governo.

Também no estúdio o ex-presidente da República e hoje senador Fernando Collor (Pros-AL) se manifestou sobre o episódio da invasão feita ao prédio da Folha, em março de 1990, no começo de seu governo, por seis fiscais da Receita, dois agentes e um delegado da Polícia Federal.

Collor falou que desconhecia a operação e que jamais a autorizou. “Até hoje eu sou culpado por ter eu determinado, imagine, a invasão de um órgão de imprensa”, disse Collor.

“Eu, que sou a quarta geração de jornalistas [da família] e que prezo o trabalho jornalístico, as empresas de jornalismo e todos aqueles que [o] fazem, e que entende perfeitamente o papel da imprensa no Brasil, em qualquer lugar do mundo”, argumentou.

Ex-líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu ao líder no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), para atuar contra a prisão em segunda instância, que tem forte apelo entre o eleitorado do próprio Bolsonaro.

Segundo ela, o Planalto trabalha para proteger o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), alvo de investigação. 

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