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Descrição de chapéu Governo Lula

Lula prepara pacote de atos para logo após posse que inclui armas e dados sigilosos

Presidente revogará decretos sobre armamento e mudará acesso a documentos ainda neste domingo

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Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicará 50 atos normativos ainda neste domingo (1°), por volta das 20h, segundo auxiliares.

Entre as primeiras medidas estarão as revogações de decretos editados no governo Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o acesso a armas. Aliados do presidente chegam a falar na publicação de 50 a 100 medidas neste primeiro dia de governo do petista.

Além deles, deve ser publicado um ato que, na prática, reinterpreta a classificação de documentos, liberando o acesso via LAI (Lei de Acesso à Informação) a dados atualmente sigilosos, como informações do cartão corporativo da Presidência da República.

Também serão publicadas as nomeações dos 37 ministros de Lula e o novo organograma da Esplanada.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desfila em carro aberto no dia de sua posse para 3ª mandato como presidente do Brasil - REUTERS/Ueslei Marcelino

Em seu primeiro discurso após ser empossado, o presidente Lula afirmou que a democracia venceu as eleições e defendeu o sistema eletrônico de votação. Também citou um diagnóstico "estarrecedor" de país, descartou revanche e pregou "democracia para sempre".

Lula afirmou em sua fala que ainda neste domingo irá assinar "medidas para reorganizar as estruturas do Poder Executivo, de modo que voltem a permitir o funcionamento do governo de maneira racional, republicana e democrática".

Os decretos de Bolsonaro que flexibilizaram o acesso a armas pela população foram citados pelo petista em seu discurso.

"Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo", disse.

Sobre a Lei de Acesso à Informação e a transparência na administração pública, Lula afirmou que a legilsação voltará a ser cumprida e o "Portal da Transparência voltará a cumprir seu papel, os controles republicanos voltarão a ser exercidos para defender o interesse público".

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