O River Plate, uma das maiores forças da Argentina no futebol, anunciou um plano para ampliar a capacidade do Monumental de Núñez de 72 mil para 81 mil espectadores.

A medida fará do famoso estádio em Buenos Aires, onde a seleção de Messi e companhia costuma mandar suas partidas, o maior da América do Sul.

A capacidade do Monumental, quando a reforma estiver concluída, será superior à do atual recordista, também um Monumental, mas o de Lima, no Peru, que pode receber uma plateia de 80 mil.

Foi-se o tempo, e já faz muito tempo, que o Brasil tinha a maior arena de futebol do planeta.

O Maracanã, no Rio de Janeiro, chegou a receber perto de 200 mil torcedores na decisão da Copa do Mundo de 1950 (Brasil 1 x 2 Uruguai, o Maracanazo).

Atualmente, depois de alguns encolhimentos, a lotação do estádio Mário Filho é de 78.838.

Ainda assim, ele é o maior do país, seguido pelo Mané Garrincha (72,8 mil), em Brasília, e pelo Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi (66,8 mil), em São Paulo, outro que já foi bem mais gigante, já que inaugurado para 149,4 mil no início dos anos 1960.

E no mundo? Qual o maior estádio da atualidade a abrigar eventos futebolísticos? O do River Plate estará próximo do maioral?

Não, não estará, e por larga margem.

A atual maior arena do planeta fica na fechadíssima ditadura da Coreia do Norte. É o estádio Rungrado, que se localiza na ilha de Rungra, na capital, Pyongyang.

Inaugurado no dia 1º de maio de 1989, sua capacidade é para 114 mil pessoas (já foi de 150 mil), ou 40% a mais da que terá o Monumental de Núñez.

Outros grandes estádios que recebem partidas de futebol são o Camp Nou (para 99.354 torcedores), em Barcelona; o FNB (94.736), em Johannesburgo (África do Sul); o de Wembley (90 mil), em Londres; o Azteca (87.523), na Cidade do México, e o Bukit Jalil (87.411), em Kuala Lumpur (Malásia).

Os citados são as casas, pela ordem, do Barcelona; da seleção sul-africana e do Kaizer Chiefs; da seleção inglesa; da seleção mexicana, do América e do Cruz Azul; e da seleção malaia.

Com a reunião dos nomes de estádios citados, estão representados até aqui, geograficamente, América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.

Na Oceania, o estádio de Sydney, que abrigará jogos da Copa do Mundo feminina, em 2023, é o que pode receber mais público (83,5 mil), e na América Central o título cabe ao Cuscatlán (44,8 mil), sediado em San Salvador, a capital de El Salvador.