O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, disse tudo ao fixar em R$ 75 mil a indenização que o ex-procurador Deltan Dallagnol deverá pagar a Lula pela sua espetaculosa exposição de PowerPoint de 2016:
— Deve-se considerar a gravidade do fato em si [...], a partir de imputações da prática de crimes que não foram objeto da denúncia, com diversos ataques à honra e vilipêndio aos direitos fundamentais de qualquer acusado; os meios utilizados na divulgação, com convocação dos principais canais de TV para transmissão ao vivo, para o Brasil e outros países, com ampla repercussão; a responsabilidade do agente, que à época dos fatos era profissional experiente, procurador da República, capaz tecnicamente de identificar os termos utilizados em seu discurso e a repercussão das notícias que se propagava.
Espetáculo tem preço.
Salto alto
O Datafolha informa:
Lula 55% (contra 59% na pesquisa anterior), Bolsonaro 34% (contra 30% na anterior).
A vida real revela: Um cidadão de boa biografia convidou Lula para uma palestra e ouviu do comissário:
Vamos analisar.
Assessor de candidato a vereador diria o seguinte:
Vamos voltar a nos falar e combinamos.
Arminio enquadra Queiroga
O doutor Marcelo Queiroga defende a criação de um sistema de open health, pelo qual operadoras poderiam trocar informações financeiras (como fazem os bancos) e médicas de seus clientes.
Tomou um contravapor de Arminio Fraga, que entende mais de banco (e de saúde pública) que ele:
Ficar doente é uma situação bem diferente de não pagar um empréstimo.
O SUS enfrenta inúmeras dificuldades. O ministro da Saúde faria bem em dedicar a ele a sua atenção.
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