Laura Muller

Psicóloga clínica, comunicadora e especialista em educação sexual. É autora de 'Educação Sexual em 8 Lições - Como Orientar da Infância à Adolescência', entre outras obras.

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Obesidade e sexo: será que uma coisa atrapalha a outra? Como lidar?

Baixa autoestima, saúde e falta de encaixe do casal podem afetar na hora do sexo

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Muita gente me pede para comentar um pouco sobre a relação entre a obesidade e as práticas sexuais. Será que uma coisa atrapalha a outra? Como lidar com essa questão? Vamos falar disso agora.

A obesidade é algo que requer tratamento. Dependendo do quanto se está acima do peso, pode ser que isso impacte negativamente a sua saúde como um todo. Segundo os médicos, o melhor a fazer é buscar ajuda para tratar o que for possível e conquistar mais saúde e qualidade de vida.

Autoestima pode influenciar na hora do sexo - Dimid/adobe stock

No entanto, é importante lembrar que não é fácil lidar com a questão da obesidade. E isso vale para jovens e adultos, de qualquer gênero e em qualquer idade. É um desafio muito grande aderir ao tratamento e conseguir reverter a situação. Mas, claro, vale muito a pena lutar pela saúde e pela qualidade de vida.

Dito isso, vamos olhar para o impacto na vida sexual. É possível mantê-la quando há a obesidade em jogo?

Sim, é possível. Basta ajustar as práticas sexuais para o que fica confortável para o casal e seguir buscando maneiras de dar e de receber prazer.

Mas a grande dificuldade, em geral, reside em outro ponto: no preconceito. Há quem se sinta inferior de alguma forma pelo fato de conviver com a obesidade. Ao ter esse sentimento de menos-valia, pode ser que a autoestima caia demais, a ansiedade pelo desempenho aumente demais, e essa combinação de fatores faça com que o prazer vá embora.

Ou seja, questões emocionais desse tipo podem ser nocivas ao desejo e à estimulação sexual como um todo, atrapalhando a ereção, a ejaculação, os prazeres e o orgasmo.

Como lidar com isso?

O primeiro passo é tentar lidar com o preconceito em relação a si e as desvalorizações que essa visão negativa traz. Buscar ajuda de um psicólogo ou uma psicóloga pode ser interessante.

Outro passo é entender que sexo tem muito mais a ver com o encaixe do casal, com saber dar e receber prazer, do que exclusivamente com o corpo em si. Portanto, buscar essas descobertas pode trazer um ganho significativo no campo da estimulação sexual.

E, claro, buscar ajuda para tratar a obesidade em si, com o intuito de melhoria de saúde como um todo e também de qualidade de vida, pode ser um excelente caminho.

Enfim, é isso!

Até a próxima coluna!

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