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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Associação de servidores da Ancine diz que extinção da Condecine é 'pá de cal definitiva' da produção nacional

Governo anunciou fim da contribuição destinada ao setor audiovisual

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A Associação dos Servidores Públicos da Ancine (Agência Nacional do Cinema) elaborou uma carta em que afirma que a extinção da Condecine, tributo destinado ao fomento da indústria cinematográfica, pode ameaçar a existência da agência e de parte do setor.

"Se concretizada, pode representar a pá de cal definitiva na produção audiovisual brasileira independente", diz o manifesto.

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Fachada da sede da Ancine, na região central do Rio de Janeiro - Lucas Tavares - 23.out.2019/Folhapress

A maioria das leis de incentivo do audiovisual é bancada pela taxa, depositada por empresas de telecomunicação para financiar o cinema e a produção independente nacional na TV. É da Condecine, por exemplo, de onde vem quase todo o dinheiro do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) da Ancine (Agência Nacional de Cinema).

A entidade ainda lembra que obras brasileiras viabilizadas com o tributo registraram recordes de público e obtiveram reconhecimento mundo afora. E lamenta o desmonte das políticas audiovisuais sob o governo Jair Bolsonaro.

A extinção da Condecine foi apresentada no orçamento para 2023. A proposta segue para o Congresso para análise e pode ser vetada.

Como mostrou a coluna, a decisão governo pegou o setor de surpresa. Profissionais da área criticaram a medida.

O produtor Manoel Rangel, ex-diretor-presidente da agência, afirmou que a proposta "é mais uma irresponsabilidade do governo Bolsonaro com as contas públicas, a cultura brasileira e a produção audiovisual" e "uma insanidade dos tecnocratas a serviço do lobby de determinadas empresas".

Veja, abaixo, a íntegra da nota da Associação dos Servidores Públicos da Ancine.

LETRAS

A escritora, filósofa e colunista da Folha Djamila Ribeiro tomou posse, na noite de quinta-feira (1º), na Academia Paulista de Letras. Ela assumiu a cadeira 28 da instituição, que pertencia à escritora Lygia Fagundes Telles, morta em abril deste ano.

O desenhista Mauricio de Sousa, o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, e sua mulher, a professora, Mary Lafer, estiveram presentes na cerimônia.


PALCO

O ator Emílio Orciollo Netto recebeu convidados, na noite de quinta (1º), na pré-estreia da peça "Muito pelo Contrário", no teatro Unimed, em São Paulo.

O monólogo é escrito pelo cronista, roteirista e colunista da Folha Antonio Prata e tem direção de Victor García Peralta e Vilma Melo.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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