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TCU derruba pagamento extra por 'trabalho penoso' do Ministério Público

Votação, ocorrida no plenário da corte de corte de contas, foi unânime; PGR diz que vetou o benefício em 2020

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O TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu nesta quarta-feira (31) que o pagamento do adicional de atividade penosa para analistas e técnicos do Ministério Público da União (MPU) é ilegal.

A votação, ocorrida no plenário da corte de contas, foi unânime.

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Sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília - Antonio Molina - 14.abr.2022/Folhapress

A medida previa um incremento de 20% na remuneração de servidores que estivessem lotados em zonas de fronteira, nos estados do Acre, Amapá, Roraima e Rondônia e em locais da Amazônia Legal e do semiárido nordestino com menos de 315 mil habitantes.

Também conhecido como "adicional de penosidade", o direito contempla trabalhadores que exercem atividades penosas que podem gerar desgastes físicos ou mentais. Ele foi incorporado às carreiras do Ministério Público em 2011 pelo então procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos.

A concessão do benefício foi contestada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que classificou a medida como "absolutamente descabida". "A concessão dessa benesse aos servidores do MPU [...] gera inúmeras demandas judiciais por parte de outros servidores públicos federais, acarretando sérios riscos às finanças públicas", afirmou o órgão, em representação enviada ao TCU.

O pedido de suspensão formulado pela AGU já havia sido acatado liminarmente pela corte de contas —nesta quarta-feira, analisou-se o mérito da questão.

À coluna, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o órgão suspendeu o pagamento do benefício ainda em 2020, em cumprimento à primeiro decisão do TCU.


CERIMÔNIA

O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, compareceu à sessão solene realizada na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), na capital paulista, em homenagem ao ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski. A reverência, promovida pelos deputados Simão Pedro (PT) e Emidio de Souza (PT), destacou a carreira do magistrado e foi realizada na noite de segunda-feira (29). Lewandowski se aposentou no mês passado, depois de 17 anos na corte.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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