O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) discutiu com aliados a possibilidade de convocar manifestações em seu apoio para o 7 de Setembro, quando se comemora a Independência do Brasil.
FORA DE CASA
A ideia foi debatida e diversos prós e contras surgiram. Os que a defendiam disseram acreditar que Bolsonaro sofre uma perseguição política no âmbito da Justiça e também na CPMI do 8 de janeiro. A resposta, portanto, deveria ser política também.
CASA 2
Eles acreditam que Bolsonaro ainda conseguiria colocar milhões de pessoas nas ruas, como fazia quando ocupava a Presidência da República, convocando grandes manifestações justamente nesta data.
CASA 3
A imagem dos apoiadores defendendo o ex-presidente, por essa análise, inibiriam as ações contra ele. Nem todos, porém, acreditam que milhões ainda sairiam às ruas por Bolsonaro, ainda mais depois do quebra-quebra e das prisões do 8/1 em Brasília.
MEIA VOLTA...
Os que se manifestaram contrariamente alertavam para o risco de a convocação parecer uma provocação à Justiça. Além disso, haveria o temor de que radicais, chamados de "malucos", fizessem quebra-quebras ou atos parecidos com os do 8/1, quando as sedes dos poderes foram invadidas em Brasília.
... VOLVER
Bolsonaro deu a palavra final: não quer manifestações nas ruas. De acordo com um interlocutor do ex-presidente, ainda que fossem exitosas, elas não teriam o efeito desejado, de frear as investigações contra ele.
BAQUE
A investigação sobre a venda no exterior de joias dadas de presente a ele deixou o presidente, pela primeira vez em muitos meses, baqueado, na avaliação de mais de um de seus interlocutores.
CONTOS
O escritor Milton Hatoum prestigiou o lançamento do livro "Todos Juntos", de Vilma Arêas, na semana passada, na livraria Megafauna, em São Paulo. O romancista Bernardo Carvalho, colunista da Folha, também passou por lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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