Dainik Jagran, principal jornal indiano, em hindi, e outros destacaram no domingo que o primeiro-ministro "Narendra Modi dividirá palco com Vladimir Putin, Xi Xinping e Shahbaz Sharif", este primeiro-ministro do Paquistão.
Será na próxima quinta-feira (15), na cúpula da Organização para Cooperação de Xangai, no Uzbequistão. Estão confirmados 15 chefes de Estado (abaixo), inclusive o turco Recep Erdogan e o iraniano Ebrahim Raisi, como foi noticiado em jornais de seus países.
Segundo o Jagran, além daquela com Putin, "poderá ocorrer uma reunião entre Modi e Xi". Mas por enquanto "nada foi dito, oficialmente ou não, sobre se Modi se reunirá com Sharif", o encontro considerado mais difícil.
Sobre Modi e Xi, o maior obstáculo à reunião bilateral foi derrubado no final da semana, de acordo com o jornal. Na notícia da Reuters, "Índia e China se retirarão de área de fronteira em disputa até segunda", dia 12. Também a agência relaciona a retirada militar à presença de Modi e Xi no Uzbequistão.
Em movimento paralelo ao acerto Índia-China, mas na direção oposta, os EUA de Joe Biden anunciaram um programa de manutenção dos caças americanos do Paquistão, no primeiro acordo militar bilateral em quatro anos, segundo o Hindustan Times.
Noutro movimento simultâneo, fechando a semana, "Índia desiste de negociações comerciais com grupo Indo-Pacífico liderado pelos EUA", na Bloomberg. O país diz querer "evitar quaisquer condições que causem dano aos países em desenvolvimento".
UM LÍDER DO SUL GLOBAL
Escrevendo na Economist, o consultor americano Ian Bremmer prevê aproximação crescente da Índia com a China e seu distanciamento dos EUA. Acredita que a Índia será também "um líder do Sul Global", argumentando que "hoje ela está aliada aos esforços americanos para conter a China, mas há muitas oportunidades comerciais a serem obtidas na China e Rússia para ignorar".
A TERCEIRA ECONOMIA
O Times of India destacou que o SBI, instituição ligada ao banco central indiano, prevê que a economia do país será a terceira do mundo em sete anos, depois de EUA e China, passando Alemanha e Japão --além do Reino Unido, que acaba de ficar para atrás.
DEVASTADOR, HUMILHANTE ETC.
Com a foto acima no alto da home page, de Izium, o New York Times manchetou a tomada da cidade como "golpe devastador para o Kremlin" e talvez o ponto de virada na guerra.
Já o site do Washington Post fechou o domingo manchetando que "Cresce alarme da Casa Branca com a Europa após Putin ameaçar fornecimento de energia".
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