Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

No português Público, 'Bolsonaro usa bicentenário para defender sua virilidade'

'Aseguró que es imbrochável (palabra en portugués que significa que siempre su miembro está erecto para el acto sexual)', explica agência argentina Télam

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Por agências como a americana AP e a alemã DPA e por jornais como o espanhol El País e o chileno La Tercera, os títulos são de crítica a Jair Bolsonaro por "converter o bicentenário da independência num ato eleitoral", de campanha, com tom de candidato.

Outros como La Nación e a agência Télam, ambos da Argentina, e o português Público (abaixo, com o brasileiro ao lado do presidente de Portugal) arriscaram destacar, inclusive nas páginas iniciais, o "discurso machista" e a "vulgar referência sexual", usando o "bicentenário para defender sua virilidade".

Foi necessário explicar a expressão, nos textos. No Público, "Bolsonaro beijou a primeira-dama e começou a entoar a palavra 'imbroxável' (termo calão para designar um homem sexualmente viril) para que fosse repetida pelos seus apoiantes".

Na Télam, "aseguró que él es 'imbrochável' (palabra en portugués que significa que siempre su miembro está erecto para el acto sexual)".

LULA, 'AMOR E UNIÃO'

A maioria dos relatos reproduz no texto a mensagem do ex-presidente em mídia social, com outros, como o argentino Infobae, destacando em título que "Lula pede que Brasil recupere 'amor e união' no Dia da Independência".

PARALELOS

New York Times e a alemã Der Spiegel recorreram a acadêmicos para abordar as ameaças de autogolpe de Bolsonaro. No primeiro, o artigo de um professor da Universidade Columbia, de Nova York, Miguel Lago, alerta que o presidente brasileiro quer uma "revolução", citando o paralelo com 1964 e cobrando:

"O governo Biden pode deixar claros os custos profundos, pode assustar grandes empresas brasileiras —que, como apoiadores influentes, podem exercer pressão considerável sobre Bolsonaro. A última vez que o Brasil experimentou um caos político semelhante foi em 1964. Levou só algumas horas para os EUA, liderados por Lyndon Johnson, reconhecerem o novo governo. Muito depende da esperança de que os EUA agora valorizem um pouco mais a democracia."

Na segunda, um professor de história da UFRJ, Carlos Fico, "especialista militar", fala sobre o clima dentro das Forças Armadas e confirma que "pode haver tumultos como Trump", apontando "paralelos com a tomada do Capitólio".

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